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22 de janeiro de 2015MÚSICA| Allan Carvalho e Cincinato Marques Júnior lançam no dia 31 de janeiro, às 17h, no Ver-o-Peso, o CD “Pregões – a melodia das ruas”, trabalho que resulta de uma curiosa pesquisa musical: o registro dos sons e cantos vindos das ruas, feiras e mercados. O espetáculo musical homônimo, único e gratuito, tem patrocínio da Natura Musical.
Livre adaptação ou a máxima do Cinema Novo se encaixaria perfeitamente no trabalho de pesquisa musical dos dois músicos, compositores e pesquisadores. Com gravador e celular nas mãos, os dois, fundadores e a base sólida do Quaderna, percorreram bairros da Cremação, Guamá, Matinha, Jurunas, São Brás, Cidade Velha, Campina entre outros, encontrados em outras cidades paraenses, durante viagens de trabalho ou passeio.
Allan e Cincinato desenvolvem pesquisas musicais desde 2003. O primeiro CD do Quaderna, lançado em 2006, abordou a influência da cultura nordestina na Amazônia, em especial no Pará. O estudo foi feito a partir da Bolsa de Pesquisa e Experimentação Artística, do Instituto de Artes do Pará (IAP). Bem-sucedido, conquistou o ‘‘Destaque Regional’’ do Prêmio Dynamite/SP, em 2008. O grupo ainda foi convidado a criar a trilha sonora dos cinco documentários da série “Barcos da Amazônia’’.
O trabalho sobre o universo dos pregões começou em 2011, com Bolsa de Criação, Experimentação, Pesquisa e Divulgação Artística do Instituto de Artes do Pará (IAP). Em 2012, o projeto ingressou na circulação do Prêmio PROEX de Arte e Cultura da Universidade Federal do Pará (UFPA), onde Cincinato Júnior dá aulas e é doutorando no curso de Geografia. Em 2013, os dados da pesquisa sobre os pregões da capital paraense circularam em 10 capitais do País com o Festival HotSpot – Tanque de Ideias, evento paulista, e o projeto ganhou impulso com a seleção no edital Pará Natura Musical, via Lei Semear de Incentivo à Arte e Cultura, do Governo do Estado do Pará.
Os artistas encontraram tipos diversos de pregoeiros, dos mais comuns aos inusitados, como lembra, Allan Carvalho: “Creio que os mais presentes na cidade, enquanto pesquisávamos, foram: tapioqueiro, jornaleiros, os “vanzeiros” (cobradores de vans que circulam entre Jurunas, Condor, Guamá e São Brás), vendedores de gás (de bike e nos carros), e picolezeiros. Os mais incomuns: o vendedor de amendoim (o Zé Maria), sui generis; o vendedor de pastelzinho e orelha (que vende de bike, com um megafone adaptado no guidão; e o cascalheiro (infelizmente raro de ver hoje). Tem outros muitos, ainda bem’’, festeja o compositor.
Onde? Ver-O-Peso- Boulevard Castilho França- Cidade Velha | Belém/PA
Quando? Dia 31 de janeiro, às 17h. Entrada Franca