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29 de dezembro de 2015RIO BRANCO COMEMORA 133 ANOS DE HISTÓRIA E MUITA CULTURA
29 de dezembro de 2015EXPOSIÇÃO| A beleza e o encanto da Belém de antigamente estão nas telas da exposição “Paris do Sol 400 anos – A Belém que a gente não viu”, organizada pelo Banco da Amazônia em homenagem aos 400 anos da capital. A exibição permanece até o dia 29 de janeiro na sede do banco em Belém.
Composta por 19 gravuras, 16 trabalhos em nanquim e 13 azulejos originais utilizados em prédios na virada do século XIX para o XX, a exposição é uma licença poética para retratar a beleza fotográfica da Bélle Époque. Segundo a curadora da exposição, Catalina Murchio, os registros das paisagens urbanas da capital paraense resgatam a memória da cidade. “Belém é uma cidade linda, de uma beleza do passado que nós não vimos, mas que ainda existe até os dias de hoje”, afirma.
A exposição também tem um mural artístico em aerografismo feito por Mauro Barbosa, Téo Lima e Adriana Gurjão. Os azulejos portugueses, alemães e franceses são do ateliê de Vânia Bispo, e as pinturas em nanquim pertencem ao engenheiro civil e desenhista Gustavo Affonso Bolção Vianna, já falecido. A obra foi cedida por Gustavo Affonso Vianna Neto, funcionário do Banco da Amazônia. Segundo ele, o avô sempre teve uma relação muito afetiva com Belém: costumava sentar e desenhar os lugares que frequentava. Entre eles estão a antessala do Cine Olympia, coretos, a Sé, o Círio Fluvial, a Ilha de Mosqueiro e o Teatro da Paz – numa visão aérea onde ele ainda é totalmente cercado por mangueiras.
No mural fotográfico, relíquias em imagens da cidade no século passado estão reunidas. São imagens do Boulevard Castilhos França, da Avenida Almirante Barroso e de antigos casarões. “Nossa história é, ao mesmo tempo, a história de Belém”, pondera o gerente de imagem e comunicação do Banco da Amazônia, Luiz Lourenço.
A exposição “Paris do Sol 400 anos – A Belém que a gente não viu”, fica aberta à visitação pública até o dia 29 de janeiro, das 9h às 16h. A entrada é gratuita.