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14 de maio de 2016ÓPERA| Criado no ano de 1997 pelo Governo do Amazonas, os ecos do Festival Amazonas de Ópera começam a soar no outro lado do Oceano Atlântico, no continente europeu. Portugal recebe, nos dias 21 e 22 de maio de 2016, dentro da programação do Festival Terras Sem Sombra, a ópera Onheama, escrita exclusivamente para o XVIII Festival Amazonas de Ópera. A regência da ópera caberá ao maestro Marcelo de Jesus, regente adjunto da Amazonas Filarmônica.
Onheama, encomenda exclusiva para o Festival Amazonas de Ópera, foi escrita pelo fluminense João Guilherme Ripper, baseada no poema “A Infância de Um Guerreiro”, do escritor amazonense Max Carpenthier. Para a apresentação em Portugal, foram cedidos os direitos de apresentação, segundo o secretário de Estado de Cultura, Robério Braga. “Não é a primeira vez que um dos nossos músicos ganha projeção internacional. Recentemente, tivemos aqui o Festival Internacional de Metais da Amazônia, quando nossos músicos foram selecionados para se apresentar com outros músicos de renome, como Otto Sauter e Enjott Schneider. Tudo isso é fruto do trabalho que desenvolvemos aqui”, ressalta.
A apresentação de Onheama em Portugal se deve ao fato de o diretor do Festival Terras Sem Sombra ter assistido todo o ciclo de O Anel do Nibelungo, apresentado nas edições de 2001 a 2005 do Festival Amazonas de Ópera, e desde lá, ter assistido várias edições do evento.
As apresentações de Onheama acontecem na cidade de Serpa, no Cineteatro Municipal, no dia 21 de maio, ás 21h30, e no dia 22 de maio, ás 16h00. A execução da obra será realizada pela Orquestra Sinfônica Portuguesa, pelo Coro do Teatro Nacional de São Carlos, dirigido por Giovanni Andreoli, e pelo Coro Juvenil do Instituto Gregoriano de Lisboa, dirigido por Filipa Palhares. A direção de cenografia e figurinos cabe a Miguel Costa Cabral e a direção musical, a Marcelo de Jesus.
Criado em 2003 com o apoio da Diocese de Beja, em Portugal, o Festival Terras Sem Sombra de Música Sacra do Baixo Alentejo é uma iniciativa da sociedade civil que visa tornar acessíveis, a cada edição, os monumentos religiosos do território da diocese, como locais privilegiados para desfrutar a música sacra.
Um dos objetivos do Festival é a valorização dos recursos naturais, com ações de voluntariado para a preservação da biodiversidade portuguesa em cada comunidade que é percorrida pelo Festival.
Paulista de nascimento, mas amazonense de coração, Marcelo de Jesus dedicou 13 anos de carreira musical ao estado do Amazonas. Tendo chegado a Manaus em 2003, sua estreia foi no VII Festival Amazonas de Ópera, regendo a ópera La Cenerentola, de Gioachino Rossini, com a Orquestra de Câmara do Amazonas, também criada naquele ano. Em outras edições do Festival, regeu Norma, de Vincenzo Bellini (2004); Yerma, de Heitor Villa-Lobos (2010); Poranduba, de Edmundo Villani-Côrtes (2011); Pedro Malazarte, de Camargo Guarnieri (2005); e mais recentemente, Lucia di Lammermoor, de Gaetano Donizetti (2014); e Médée, de Luigi Cherubini (2016).
Marcelo de Jesus começou sua carreira em Manaus como pianista assistente do Festival Amazonas de Ópera, e atualmente é regente adjunto da Amazonas Filarmônica, regente adjunto da Orquestra Experimental da Amazonas Filarmônica, e regente titular da Orquestra de Câmara do Amazonas, além de Diretor dos Corpos Artísticos do Amazonas.
O maestro conta que se sente honrado e muito agradecido pelo convite a Portugal. “Boa parte do que eu sou hoje se deve ao Festival Amazonas de Ópera. Minha dedicação, desde quando cheguei a Manaus, é ao Festival e ao Amazonas, e sou muito grato a essa oportunidade de poder representar esse estado tão maravilhoso na Europa”, ressalta, emocionado.
Serviço: Apresentação da ópera Onheama, de João Guilherme Ripper, em Portugal
Data: Sábado, 21 de maio de 2016, e domingo, 22 de maio de 2016.
Local: Cineteatro Municipal de Serpa, Serpa, Portugal
Entrada: Franca
Horário de início: 21h30 (21/05) e 16h00 (22/05).
Público-alvo: Livre