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15 de junho de 2016CULTURA| Na próxima sexta-feira (17/06), às 21h, o grupo Maracatu Eco da Sapopema completa 07 (sete) anos e para comemorar, realizará a “II Noite da Saia Rodada”.
A proposta é exaltar a cultura popular brasileira e suas manifestações, através de muito maracatu de baque virado, afoxé, ijexá, xote, xaxado, samba de roda, tambor de crioula, hip hop, guitarrada, congo, carimbó, psyco bagaceira e muito mais. O evento acontecerá na Assinpa, localizado na Av. da Lua – Aleixo, Manaus e os ingressos custam R$ 10,00 (antecipado) e 15,00 (no dia do evento).
Muitas atrações passarão por esse momento de muita comemoração: Dj Frequência Ruderal, Orquestra Puxirum, Grupo de Dança Afro/Estudantes de Benin/África, Tambor de Crioula Punga Baré Manaus, Maracatu Eco da Sapopema, Grupo Tambor de Cuia, Cida Ariporiá e Negro Lamar, Grupo Cultural Malungo Dudu, Clóvis da banda Os Tucumanuns e Marcelo Nakamura.
O grupo Maracatu Eco da Sapopema, fundado em 2009, surgiu da união de pessoas vindas de outros estados do Brasil, que tocavam em grupos de Maracatu de Baque Virado em suas cidades de origem, mas que trouxeram pra Manaus seus instrumentos de maracatu, bem como a vontade de tocá-los. Ao longo desse tempo, o grupo realiza a difusão cultural do maracatu de baque virado, ritmo percussivo e manifestação cultural afrodescendente.
O primeiro instrutor e puxador foi Marcelo Petratti Pansonato que, além de ensinar a tocar, compartilhava grande material fonográfico de autoria das nações de maracatu do Recife, para que todos pudessem escutar o maracatu original das nações. Jonathan Bugada, o segundo instrutor/puxador, por sua vez, tem a habilidade de construir instrumentos. Com um número maior de instrumentos, mais pessoas puderam participar da oficina e um grupo foi criado pra realizar apresentações na cidade. Com a necessidade de criar uma identidade e consolidar o grupo foi feita uma eleição na qual o nome “Eco da Sapopema” e as cores verde e laranja foram aceitas pelos integrantes do grupo.
O nome “Eco da Sapopema” remete à região Amazônica. Sapopemas, ou raízes tabulares, são projeções das raízes das árvores que funcionam como estrutura de sustentação. Os povos da floresta utilizam as sapopemas para comunicação, uma vez que, quando se bate nessas raízes, o ruído reverbera por todo o tronco, produzindo um eco que é ouvido a grandes distâncias.
Essa é a proposta do grupo, fortalecer e difundir a cultura do Maracatu de Baque Virado no Amazonas; Contribuir para uma maior compreensão da cultura Afro-brasileira, levando reflexões sobre o passado e o presente da história brasileira, sobre a formação de nosso povo e as contribuições de cada cultura (indígena, latina e negra) na composição de nossa cultura atual, costumes e valores; proporcionar a união entre culturas, diminuindo o preconceito através da informação e conscientização de nosso passado e presente e possibilitar ao público o acesso as fontes da Cultura Popular Brasileira.
As oficinas são gratuitas e realizadas todas as quintas-feiras no Espaço Cultural Muiraquitã, tendo como alvo o público de todas as idades, onde são abordados conteúdo histórico do maracatu, estudo das loas (músicas) bem como dos baques (toque).
Os instrumentos do maracatu de baque virado utilizados são: alfaia, agbê, caixa, tarol, gonguê e atabaques. Já foram realizada mais de 300 oficinas gratuitas de percussão, onde estima-se a participação de 3.000 pessoas que aprenderam a tocar, cantar e dançar o ritmo maracatu de baque virado.
Em 2015, o grupo iniciou o projeto “Baque na Rua”, que trata-se de oficinas itinerantes em bairros da cidade de Manaus.