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7 de agosto de 2016BIBLIOTECA| No dia 08 de novembro de 1999, o Amazonas ganhava sua primeira Biblioteca Braille como espaço para a inclusão e olhos para o saber. Uma iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura que mudaria a vida de mais 100 mil deficientes visuais amazonenses. Hoje sua história ganha reconhecimento nacional com a indicação para o “Prêmio Ser Humano Oswaldo Checchia”, da ABRH-Brasil, concorrendo entre os três finalistas com o case “Biblioteca Braille do Amazonas: educação, cultura e acessibilidade”, na modalidade Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social – Empresa.
Instituído pela ABRH-Brasil em 1993, o “Prêmio Ser Humano Oswaldo Checchia” se consolidou como instrumento de valorização das melhores iniciativas dedicadas ao desenvolvimento das pessoas dentro e fora das organizações.
O case apresenta as contribuições práticas da Biblioteca para o desenvolvimento social, promovendo acessibilidade, capacitação dos técnicos, implantação de programas adequados, apoio aos deficientes visuais no acesso da educação e cultura e suas ações e inovações ao longo dos anos. “A Braille possibilitou que o deficiente visual tivesse autossuficiente para o acesso ao conhecimento. Foi com ela que começou o sonho de mais de 60 mil pessoas de ingressar na universidade”, afirma o gerente da Biblioteca, Gilson Pereira, que também é deficiente visual e fala com propriedade sobre o assunto.
Hoje o Amazonas conta com 12 bibliotecas braille em oito municípios: Parintins, Maués, Barreirinha, Urucurituba, Careiro da Várzea, Itacoatiara, Presidente Figueiredo e Nova Olinda do Norte. No Brasil, foram implantadas sete bibliotecas que são assistidas pela Biblioteca Braille do Amazonas, nas cidades de Imperatriz (MA), Santarém (PA), Palmas (TO), em Porto Velho (RO), Vitória (ES), Fortaleza (CE), Rio Branco (AC).
Na Biblioteca Braille também são oferecidas atividades de lazer e entretenimento, tais como festas comemorativas, espetáculos teatrais e musicais, cursos de música de teclado e violão e sessões de filmes, todos com audiodescrição, e contação de histórias. Além de treinamentos, com curso do sistema Braille.
Atualmente a Braille conta com um acervo de 50.465 volumes, distribuídos em: 984 obras em braille; 4.702 livros falados (em MP3); 44.676 livros digitalizados; e 103 filmes com audiodescrição.
Por meio da Braille, a Secretaria de Cultura do Amazonas realizou a primeira audiodescrição de uma ópera completa na América Latina e foi a primeira a levar a caneta Pen Top para uma galeria de artes, em 2013, para audiodescrever as exposições dos artistas Euros Barbosa, Zeca Nazaré, Nelson Falcão e Fernando Junior, na Galeria do Largo.