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7 de fevereiro de 2017DANÇA| Sucesso por onde passa, o Corpo de Dança do Amazonas (CDA) inicia sua temporada 2017 aterrissando no palco da Caixa Cultural Fortaleza (Praia de Iracema, no Ceará), nos dias 9 a 12 de fevereiro, com os espetáculos ‘Cabanagem’, de Mário Nascimento, ‘Milongas’ de Monique Andrade, e ‘A Sagração da Primavera’ de Adriana Góes e André Duarte.
As apresentações fazem parte do projeto ‘Um Norte que Dança’, desenvolvido pelo Casarão de Ideias, com apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura. Com o objetivo de promover intercâmbio cultural entre os bailarinos e divulgar a produção artística do Amazonas, o projeto foi contemplado pelo Edital CAIXA Cultural
Segundo João Fernandes, diretor do Casarão Cia de Ideias “Um Norte 1ue Dança” é um primeiro ensaio na perspectiva de promover aquilo que está sendo produzido culturalmente no Amazonas, para que todos possam conhecer um pouco mais sobre a Amazônia e suas produções culturais. “Estivemos ano passado em Recife com o “Um Norte que Dança” e foi uma experiência fantástica. É muito gratificante poder apresentar um pouco da nossa cultura e produções para diferentes públicos”, ressalta
Com coreografia de Mário Nascimento, “Cabanagem” retrata a revolta popular na qual negros, índios e mestiços insurgiram contra a elite política na Região Norte do Brasil. O espetáculo apropria-se da essência da revolta popular e utiliza da sua linguagem para traduzir o espírito de resistência, de luta e de preservação das culturas. A coreografia tem como embasamento as obras ‘Uma breve história do Amazonas’, de Márcio Souza, e ‘No País das Amazonas’, de Marilene Corrêa.
Já o espetáculo ‘Milongas’, de Monique Andrade, ressalta a contemporaneidade dos estilos, unindo o tango com o eletrônico e a dança de salão com a dança contemporânea, sem perder a essência das milongas, estilo que surgiu na Espanha, no fim do século 19.
E ‘Sagração da Primavera’ do CDA é inspirado na obra Vaslav Nijinsky, com música de Igor Stravinsky. A peça retrata a visão fugaz de um ritual pagão eslavo no qual uma jovem dança até a morte, como oferta ao Deus da Primavera. Os coreógrafos Adriana Góes e André Duarte retiraram a obra do seu contexto inicial e fizeram uma releitura imersa na cultura indígena. Após as apresentações, serão realizadas palestras com o tema ‘Processos de criação do Corpo de Dança do Amazonas’, com diretor do CDA, Getúlio Lima.