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27 de setembro de 2019A experiência desenvolvida pela Secretaria Municipal de Saúde de Tefé (AM) é uma das 11 finalistas do Prêmio APS Forte: Acesso Universal, promovido pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) no Brasil. A iniciativa mostra que é possível fornecer saúde de qualidade e cidadania para comunidades ribeirinhas e para os povos da floresta. Desenvolvida em Tefé, cidade à 540 km de Manaus (AM), onde as ruas são rios, a experiência mostra que os serviços da Atenção Primária à Saúde teve que se adaptar às condições do território, que possibilitou a ampliação do acesso aos serviços de saúde para cerca de 850 famílias. https://apsredes.org/premioapsforte/produzindo-inclusao-da-populacao-ribeirinha-pelas-acoes-da-unidade-basica-de-saude-fluvial-do-municipio-de-tefe-amazonas/
Para o coordenador da Unidade Técnica de Sistemas e Serviços de Saúde da OPAS, Renato Tasca, as equipes têm vitalidade e não poupam esforços para aproximar os serviços do SUS às pessoas e às comunidades, visando concretizar o direito constitucional à saúde. “As experiências apresentadas são provas concretas dos contínuos esforços das equipes de APS para inovar nas práticas de saúde e ampliar o acesso aos serviços. Observa-se que criatividade, determinação e compromisso permeiam o dia a dia destas personas, derrubando a imagem de entidade ineficiente e inerte que alguns atribuem injustamente ao SUS”.
O Prêmio APS Forte para o SUS: Acesso Universal foi lançado em Abril de 2019, pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) no Brasil e a Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS) do Ministério da Saúde. A iniciativa recebeu 1.294 inscrições, 946 foram aprovadas sendo que deste total 135 foram recomendadas para premiação. Dos 135 práticas apenas 11 foram escolhidas para competir na última etapa. Até esta etapa, a seleção foi feita por um comitê técnico composto por representantes do Ministério da Saúde (MS), da OPAS Brasil, dos conselhos nacionais de secretarias municipais e de secretários de Saúde (Conasems e Conass) e o Conselho Nacional de Saúde (CNS) e pesquisadores. Apenas 348 experiências foram excluídas por não atenderam aos critérios de participação.
Seleção Final
As 11 experiências finalistas estão em análise desde segunda-feira (23/09/2019) por um time de jurados especiais que tem a missão de julgar as finalistas sob a perspectiva do usuário. Fazem parte do grupo a colunista Claudia Collucci (Folha S. Paulo), a radialista Mara Régia (Rádio Nacional), a repórter Lígia Formenti (Estadão), o médico Drauzio Varella e os jornalistas Luiz Fara Monteiro (TV Record), Alan Ferreira, Chico Pinheiro (TV Globo) e Lise Alves (colaboradora da revista The Lancet).
O resultado final será divulgado em evento a ser realizado no dia 29 de outubro, na OPAS, em Brasília.
Premiação
Não há premiação em dinheiro. Haverá a divulgação das experiências em fóruns do setor saúde, a edição de uma publicação técnica eletrônica e uma viagem internacional para os autores das três experiências ganhadoras para conhecer uma experiência internacional de organização de rede de atenção à saúde centrada na Atenção Primária, a ser indicada pela OPAS/OMS. Todos os autores dos trabalhos aprovados comporão a publicação da OPAS.
O objetivo da iniciativa é valorizar, sistematizar e divulgar experiências que ampliam o acesso do cidadão ao Sistema Único de Saúde (SUS), por meio da Atenção Primária à Saúde, e também homenagear os 25 anos da Estratégia Saúde da Família (ESF) no país, um programa que democratizou o acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS) no território nacional.
Mais informações –. https://apsredes.org/premioapsforte/