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6 de abril de 2020Via Agência de Notícias do Pará/ Cultura Amazônica
Mesmo com as dificuldades provocadas pela pandemia da Covid-19, não vai faltar peixe na Semana Santa, na região do Marajó. Nesse domingo (5), famílias piscicultoras de Gurupá, atendidas pelo escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater), embarcaram sete toneladas de tambatinga para a região de Breves.
Além de abastecer a cidade de Gurupá, municípios vizinhos também estão sendo beneficiados. O incentivo mais aprofundado da Emater para a piscicultura começou há cerca de uma década, permitindo, inclusive, que muitas famílias migrassem da extração ilegal de madeira e pudessem mudar de vida.
“Eram pessoas que se sustentavam de serrarias ilegais, viviam no limite. Hoje podemos dizer que a piscicultura é um destaque na agricultura familiar de Gurupá. É uma atividade que envolve desenvolvimento sustentável, segurança alimentar, diversificação da propriedade, geração de trabalho e renda”, exalta o chefe do escritório local da Emater, o engenheiro florestal Ted Fonseca.
Os irmãos Onésimo e Onelson de Jesus e os irmãos Alberto e Raimundo Morais, todos moradores da Vila Moju, criam peixe em tanque escavado e aproveitam a lateral das estruturas para cultivo de banana, goiaba, limão, maracujá, para complementar renda.
De acordo com dados da Emater, o lucro com piscicultura em Gurupá tem sido no mínimo de 40% e o faturamento anual de alguns produtores já alcança os R$ 200 mil. Com crédito rural da linha Mais Alimentos, intermediado pela Emater e liberado pelo Banco do Brasil (BB), o futuro é a expansão imediata dos negócios.