Instituto Brasileiro de Petróleo parabeniza Aleam pela aprovação do projeto do gás
15 de abril de 2020Prefeitura de Manaus mantém interdição da Ponta Negra e reduz iluminação
17 de abril de 2020Em edição especial, por conta da suspensão das atividades presenciais , o “Projeto de Contação de História: Te conto no Museu” será em formato on-line, em live pelo Instagram, na próxima sexta-feira, 17, às 14h, pelo Museu Amazônico da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). O projeto objetiva estabelecer um diálogo sensível com o público, a partir da literatura e do uso da biblioteca como espaço de produção de conhecimento. O Museu fica localizado na Avenida Ramos Ferreira, 1036, Centro.
Para essa edição, a bibliotecária Ketty Nunes mediará à sessão de leitura. A contadora de história se graduou no curso de Biblioteconomia da Ufam. Atualmente, servidora pública e idealizadora da Kuau Experiências Formativas, cuja finalidade é promover atividades relacionadas à biblioterapia de desenvolvimento pessoal e as culturais.
“A expectativa é grande”, disse a diretora da Divisão de Difusão Cultural, pedagoga Carolina Brandão, que pretende, na ocasião, transmitir uma mensagem de esperança ao público que irá assistir e assegurou que irá dar continuidade ao projeto neste formato.
A diretora conta que o projeto surgiu a partir da sugestão de Katty Nunes, durante seu estágio no Museu que, juntamente com a diretora, concretizaram a ideia, fazendo o pré-lançamento em novembro de 2019, no qual foi observado o interesse e entusiasmo do público presente em participar da atividade. No entanto, a pedagoga acredita que “não é possível afirmar que viraram leitores, constituído por alunos da rede pública de ensino, mas, certamente, foram tocados pelo universo mágico da literatura e da ida ao Museu”.
Carolina Brandão entende que, dentro das diretrizes do Museu Amazônico, a contação de história é uma expressão cultural aberta, em que a participação de diferentes públicos e faixas etárias, podem estar juntas no momento da narração. A pedagoga disse que o contador ajusta a linguagem, sem distinção de perfis, fazendo com que haja maior interação da atividade desenvolvida pelo projeto. De acordo com a ela, a programação para o ano de 2020 foi delineada em sessão mensal, no entanto, com a pandemia do covid-19, passou-se a pensar em transmissão on-line.
Segundo a diretora, “a intenção é tornar o Museu Amazônico em um espaço dinâmico pelo qual extrapole os muros da universidade e se abra as demandas sociais, possibilitando ao acesso à Arte e à Ciência para o desenvolvimento do conhecimento, refletido na solidariedade humana”, a diretora destacou ainda que “a iniciativa deve provocar emoções, promover a valorização da cultura, do saber científico, ajudar o visitante a criar laços afetivos com o Museu e com a Universidade”.
Para Katty Nunes, a importância dada ao projeto vem da relativa aproximação entre o “espaço/cultural” e a sociedade, mostrando que esse é um lugar para todos, desfazendo daquela ideia de que o museu é um ambiente de “coisas velhas”.
Por outro lado, Nunes disse que “a contação de história é importante para todas as idades, e para cada fase, essa ação cumprirá um objetivo, se for para o público infantil, trará divertimento e aprendizado. Para o público mais jovem e adulto, as histórias podem trazer identificação, reflexão, aprendizado, ressignificação, e, por que não dizer, momentos de diversão e fruição.”
“Outro ponto é fazer desse momento – Te conto no Museu – um espaço de compartilhamento de vivências, troca de aprendizado e empatia com a história alheia, nos momentos de escuta, uma prática super necessária nos dias atuais”, finalizou a bibliotecária Katty Nunes.