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2 de agosto de 2020O ex-catador de latinhas, que tornou-se presidente da maior restauradora de caminhões da América Latina, a JR Diesel, Geraldo Rufino, convidou o empresário amazonense Gustavo Picanço, que está à frente do Grupo Gusta Mais, para uma live, sobre empreendedorismo durante a pandemia, após saber que a rede de picolés, paletas e sorvetes, superou a pandemia e obteve crescimento de 200%. Quem também integrou o encontro virtual, foi o ex-vendedor de água da praia de Copacabana, Rick Chester, que tornou-se palestrante em Harward e questionou qual o segredo da expansão da empresa de picolés, em pleno inverno amazônico.
O convite surgiu após Geraldo saber que o grupo amazonense Gusta Mais tinha superado a crise, sem demitir, fechar as portas e ainda obteve aumento significativo nas vendas.
“Ficamos apreensivos logo quando a pandemia chegou ao Estado e foi decretado quarentena, no dia 16 de março, mas decidimos priorizar o poder da positividade e seguir com nosso calendário 2020, sem alterações e deu certo”, explicou Gustavo.
Questionado sobre as primeiras medidas que tomou, o amazonense Gustavo Picanço, que tornou-se case de sucesso em São Paulo, comentou sobre o primeiro passo, que foi cuidar da saúde dos colaboradores e apostar tudo no delivery.
“Primeiramente, buscamos saber como empresas em outros países tinham se portado de forma eficaz, durante esta pandemia. A partir disso, elaboramos uma estratégia de proteção, que incluía máscara, álcool em gel e viseira, e EPIs. Em segundo lugar, apostamos todas as fichas no delivery, que já tínhamos. E, para nossa surpresa superou as expectativas e, hoje, há dois meses após a reabertura das atividades comerciais, seguimos ainda mais fortes no delivery”, acrescentou.
Geraldo Rufino surpreendeu-se ao saber que a Gusta Mais tinha doado três toneladas de sorvetes para funcionários públicos da saúde do Estado do Amazonas, para aliviar o estresse deles, durante os atendimentos ao público durante a pandemia.
“A solidariedade tem que ser espontânea. O segredo é expor a gratidão de dentro para fora. Quando você faz bem ao outro, independente da classe social, a gente sempre pode ajudar os outros, com a nossa vontade de empreender e ajudar o próximo”, disse, ao reforçar a importância de estar com a espiritualidade fortalecida.
Ao falar sobre o reconhecimento do trabalho árduo no empreendedorismo, Rick Chester argumentou que dinheiro não muda ninguém, mas mostra quem nós somos.
“O Rick da caixa de isopor suja de areia de Copacabana é o mesmo Rick de hoje. igual a você, Gustavo, também comecei com uma caixa de isopor e eu tenho um orgulho imenso da galera da caixa de isopor. Eu já vendi sacolé (din-din), já vendi picolé e água. Eu e o Geraldo (Rufino), representamos sua luta. Representamos o outro para que tenhamos um país justo e igualitário”, reforçou o carioca.
Questionado sobre as dicas que poderia dar para novos empreendedores brasileiros e manauaras, Gustavo elencou que numa situação de crise, deve-se observar as oportunidades e onde o mercado está carente de produtos e serviços e qual o principal desejo das pessoas, no momento de crise.
“O empreendedor é observador nato. Ele deve estar atento às mudanças do mercado e ao comportamento dos possíveis consumidores. Num momento de crise, o dinheiro não some, apenas muda de lugar”, concluiu.
O bate-papo virtual pode ser encontrado na página de Gustavo, no Instagram, pelo perfil @gustavo_picanco_ .