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13 de agosto de 2020O filme amazonense “O Barco e o Rio” foi selecionado para a mostra competitiva de curtas-metragens nacionais do 48º Festival de Cinema de Gramado, que acontece de 18 a 26 de setembro. O filme é dirigido por Bernardo Ale Abinader, e foi produzido pela Fitacrepe Filmes e Artes Cênicas, com o apoio do Edital Prêmio Manaus de Audiovisual, da Prefeitura de Manaus.
Este ano, o Festival de Gramado acontecerá em formato virtual, com transmissões na TV, pelo Canal Brasil, e por streaming. No streaming, os curtas ficarão disponíveis por 24 horas, em data a ser divulgada pela programação do evento.
Este é o quarto filme de Bernardo Ale Abinader, que já dirigiu os curtas “Os Monstros”, “Amém” e “A Goteira”. Para o diretor, que também assina o roteiro do curta, estrear o filme logo no Festival de Gramado é uma forma de legitimação do trabalho e do investimento.
“Foi a confirmação de que estamos fazendo algo interessante, que reverbera em outros lugares do Brasil. É a primeira vez que um curta meu entra em um festival grande e tradicional como o de Gramado, que tem mais de 40 anos de existência. A verba do edital foi fundamental para a realização do filme e, portanto, entrar em Gramado é, acima de tudo, uma confirmação da importância do investimento em cultura”, afirmou Bernardo. “Fiquei muito feliz, pois foi uma seleção muito concorrida. Agora estamos aguardando também o resultado de outros festivais, e eu espero que o filme tenha uma boa recepção em sua trajetória, já que Gramado é uma ótima porta de entrada para o curta”.
“O Barco e o Rio” integra uma seleção de 14 curtas-metragens de oito Estados e do Distrito Federal, escolhidos entre 428 inscritos. A comissão de seleção foi composta pela crítica de cinema, roteirista e jornalista cultural Lorenna Montenegro, pelo consultor, roteirista e diretor Frederico Pinto, pela diretora e roteirista Juliana Antunes, e pela roteirista, diretora e pesquisadora Rosa Miranda.
Os filmes selecionados concorrem em dez categorias: Filme, Direção, Ator, Atriz, Roteiro, Fotografia, Montagem, Trilha Musical, Direção de Arte e Desenho de Som. Além do Prêmio Kikito, o Melhor Filme recebe R$ 6.500 em dinheiro, e os demais R$ 1.000 cada. A lista completa dos curtas selecionados de todo o país está disponível no site do evento, em www.festivaldegramado.net.
“O Barco e o Rio”
O filme conta a história das irmãs Vera e Josi, donas de uma embarcação simples, herdada da família, e ambas com personalidades bem diferentes. Vera é religiosa e cuida do barco com esmero, enquanto Josi prefere beber com as amigas e se envolver sem compromisso com homens do porto. As duas imaginam destinos diferentes para o barco e para a vida: uma quer vender a embarcação e a outra enxerga na herança o seu único sustento.
No elenco, Isabela Catão e Carolline Nunes interpretam as protagonistas. A ficha técnica também conta com produção executiva de Hamyle Nobre, direção de fotografia de Valentina Ricardo, direção de arte de Francisco Ricardo, trilha musical de Heverson Batista (Batata), trilha sonora original e desenho de som de Lucas Coelho, montagem de César Nogueira e direção de produção de Keila Serruya, entre outros nomes.
O trailer do filme está disponível no canal da Fitacrepe Filmes, pelo link bit.ly/trailerobarcoeorio.
Edital de Audiovisual
Além de “O Barco e o Rio”, outras produções recentes contempladas pelo Edital Prêmio Manaus de Audiovisual também têm se destacado em festivais e premiações no cenário nacional. O curta “Zana – O Filho da Mata”, da Plongée Produções, dirigido por Augustto Gomes, recebeu 12 prêmios ao longo de 2019, em eventos como o Festival Olhar do Norte, FestCine Indígena de Águas Belas, Festival de Palmas e Festival de Alter do Chão, em que foi premiado como Melhor Filme.
Já “Obeso Mórbido”, da Artrupe Produções, dirigido por Diego Bauer e Ricardo Manjaro, também passou por festivais como a 22ª Mostra de Tiradentes, 26º Festival de Vitória, 23º Cine PE, 19º Goiânia Mostra Curtas, 10ª Semana de Cinema (RJ), Maranhão na Tela 2018, em que conquistou Prêmio de Melhor Ator para Diego Bauer, e II Mostra Internacional de São Luís, em que foi premiado com Melhor Som para Lucas Coelho e Heverson Batista.
Também da Artrupe Produções, dirigido por Rafael Ramos, “Aquela Estrada” (2016), teve uma trajetória ativa em festivais desde o seu lançamento. Ao todo, o curta passou por 19 mostras e quatro festivais, incluindo eventos importantes como o Mix Brasil, 28º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, o Thessaloniki LGBT Film Festival, na Grécia, e o Toronto Queer Film Festival, no Canadá.
Fotos – Divulgação