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12 de setembro de 2020O governador Wilson Lima alertou a população do Amazonas para que mantenha as medidas de proteção contra o novo coronavírus (covid-19), principalmente evitando aglomerações. A preocupação foi exposta, nesta sexta-feira (11/09), durante reunião com os poderes e representantes de classe. Na ocasião, foi anunciado oficialmente o adiamento do 55ª Festival Folclórico de Parintins para junho de 2021.
“O Estado não tem condições de fiscalizar e controlar aglomerações em tudo quanto é ponto e temos visto cenas inacreditáveis. Não adianta o esforço que fizemos até agora, se não continuarmos seguindo as regras estabelecidas por decreto. Se não seguirmos, com o mínimo de cuidado, podemos voltar a uma situação, muito difícil, que já passamos. É preciso que a população entenda que cada um tem que fazer a sua parte”, afirmou.
O governador reconheceu o esforço feito pelo comércio, indústria, igrejas, restaurantes e outros empreendimentos que abriram, mas que mantiveram o controle e colocaram todos os itens de segurança em prática, como álcool gel e distanciamento social.
“Os nossos números, que são divulgados todos os dias, mostram o quanto avançamos. Foram medidas acertadas e em nenhum momento tivemos que retroagir, porque seguimos todos os protocolos e orientações de segurança sanitária necessários para que isso acontecesse”, destacou o governador.
“Apesar de termos muitos avanços, ainda não nos livramos da covid-19. O Estado do Amazonas continua trabalhando com toda sua equipe da FVS-AM e da SES-AM. Tivemos reunião do comitê para tomar algumas decisões sobre aumento da fiscalização desses ambientes que tem funcionado de forma irresponsável, porque coloca em risco a vida de outras pessoas. Também estamos construindo um material para reforçar essas orientações nos veículos de comunicação”, anunciou.
Segundo o governador, os números das unidades hospitalares têm sido muito favoráveis. “Tanto que hoje conseguimos concentrar os casos em um único hospital, o Delphina Aziz. Isso nos dá uma tranquilidade muito grande porque os prontos-socorros voltam a se concentrar nos atendimento de urgência e emergência”, explicou Wilson Lima.