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22 de setembro de 2020Tecnologia aliada ao tratamento hematológico. Dessa forma, a Fundação Hemopa está sempre em busca da modernização para oferecer ao usuário mais segurança e melhor condição de atendimento e tratamento. Há um mês, a equipe de Enfermagem do Ambulatório está utilizando Bombas de Infusão para a realização de transfusões de concentrado de hemácias em pacientes que fazem tratamento hematológico na instituição, o que coloca o hemocentro paraense como pioneiro, na hemorrede pública do Brasil, a oferecer este serviço.
De acordo com a enfermeira Gisele Cardoso, gerente de Enfermagem Ambulatorial do Hemopa, o equipamento sempre foi utilizado na rede hospitalar para administração de soro, alimentação e medicamentos. Desde 2019, as Bombas de Infusão estavam sendo estudadas pelas equipes das Gerências de Enfermagem e do Controle de Qualidade do Hemopa para serem utilizadas em transfusões de sangue. E após testes de avaliação do grau de hemólise das bolsas, foi possível validar a tecnologia como aliada no tratamento aos pacientes.
Crédito: Ascom ;/Hemopa
Hemopa é pioneiro entre os hemocentros públicos do Brasil a utilizar as Bombas de Infusão para o maior controle da transfusão
“Com o uso desta tecnologia, conseguimos fazer um controle rigoroso do gotejamento e do tempo de infusão de concentrado de hemácias de acordo com o preconizado pelas legislações do sangue, o que antes fazíamos de forma manual. Com a bomba dá para saber, de forma precisa, o fluxo de sangue que está sendo administrado ao paciente”, ressaltou a profissional.
A Fundação Hemopa se torna pioneira entre os hemocentros públicos do Brasil a utilizar as Bombas de Infusão para o maior controle da transfusão. Além disso, a máquina também permite mais agilidade no procedimento e o menor tempo de permanência do paciente no serviço.
Atualmente, o Ambulatório da Fundação Hemopa, em Belém, atende mais de 15 mil pacientes ativos de todo o estado com algum tipo de doença do sangue. Muitos possuem uma rotina mensal de transfusões, seja de hemácias, plaquetas ou plasma.
É o caso de Valdete Guedes, do município de Breves, no Marajó, que acompanha o filho de 11 anos. Enquanto o diagnóstico do menino ainda está sob investigação, ele precisa receber concentrado de hemácias. A transfusão deste mês foi feita utilizando a Bomba de Infusão. “Eu achei que foi bem rápido a transfusão. E ele até ficou bem tranquilo, porque normalmente demora e ele começa a ficar impaciente”, disse a mãe do menino Alan.
“Este avanço tecnológico causa um impacto importante no trabalho desenvolvido pelo Ambulatório da Fundação. Ganhamos mais segurança transfusional para nossos pacientes, não teremos prejuízos de perda de hemocomponentes. Além disso, ganhamos tempo de atendimento, o que é primordial para a equipe multiprofissional de assistência e para a família do paciente, que otimiza o tempo na unidade”, destacou a Dra. Saide Sarmento, hematologista e coordenadora do Atendimento Ambulatorial.