Covid-19: Wilson Lima anuncia abertura de novos leitos no Hospital Beneficente Português
3 de janeiro de 2021Cultura na Pandemia: Artistas criam projeto para ensinar dança em ambiente virtual
4 de janeiro de 2021Mais uma vez a Cultura Amazônica é destaque! Por meio de um documentário que será exibido no Canadá, a Instituição Cultural Arte Sem Fronteiras, Companhia de Dança do Amazonas terá sua trajetória narrada. A Instituição foi fundada em 2008 como um projeto social. Aos poucos ganhou reconhecimento artístico e hoje tornou-se uma referência em dança no Amazonas.
O grupo trabalha com vários estilos de dança como balé, jazz, jazz funk, contemporâneo, e danças populares (boi-bumbá, carimbó e afro).
Ao longo de sua trajetória, o grupo coleciona participações em diversos eventos, destacando-se: o Festival de Dança de Joinville (SC), Festival Folclórico de Parintins, Festival Folclórico do Amazonas e o Festival de Dança do Amazonas.
As imagens do documentário foram gravadas pela Picote Produções, durante a oficina “Entre o rio e a floresta”, realizada de 27 a 29 de dezembro, e contou com a participação do músico e poeta Eliberto Barroncas, reconhecido por trabalhos realizados no grupo Raízes Caboclas. O Documentário conta com depoimentos de bailarinos e do fundador da companhia, o coreógrafo Wilson Júnior.
Perguntado sobre o projeto, Júnior disse que ficou muito feliz em saber que seu trabalho será exibido em solo internacional.
“Ao longo desses 12 anos procurei fazer um trabalho diferenciado, com ousadia e muita criatividade. Graças a Deus vem dando certo e o documentário é fruto desse trabalho. Eu agradeço a todos os bailarinos que passaram pelo Arte Sem Fronteiras e me ajudaram a construir essa história”, disse.
A exibição está prevista para acontecer a partir de fevereiro de 2021 nas plataformas de divulgação do Toronto Brazilfest TV.
Projeto – A oficina “Entre o rio e a floresta” foi contemplada pela Lei Aldir Blanc, no edital do Prêmio Manaus de Conexões Culturais 2020, na categoria Dança, da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult) da Prefeitura de Manaus.
O evento contou com direção de arte da pesquisadora Laura Dourado e Wilson Júnior na coreografia. O evento teve oficina de música ministrada pelo poeta Eliberto Barroncas, Íris Almeida e Sérgio Monteiro foram responsáveis pela produção e a fotografia por conta de Dheyson Lima.
A proposta da oficina foi ensinar novos conceitos sobre encantamento, incorporação, compartilhamento e pertencimento, um diálogo em que todos compõem, ativamente, a construção poética do discurso.
Wilson Júnior relembra momentos que viveu junto com o Arte Sem Fronteiras.
“Nós passamos por muita coisa nesses 12 anos. Ganhamos e perdemos, faz parte do ciclo da vida. Mas cada momento é um aprendizado que levamos para sempre. Estamos dispostos a encarar novos desafios e tenho certeza que em 2021 vamos superar todas as adversidades”, comentou.
O Arte Sem Fronteiras também trabalhou ao lado de artistas como James Rios, Márcia Siqueira, Klinger Araújo (In memoriam), Lucilene Castro e esteve em 2018 e 2019 com o Boi-bumbá Caprichoso, no Festival Folclórico de Parintins.
Foto: Dheyson Lima/Arte Sem Fronteiras