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6 de março de 2021O Museu da Amazônia (MUSA), está reabrindo para visitação a partir do dia 08 de março, segunda-feira, seguindo todas as normas sanitárias necessárias para manter o distanciamento social e a segurança de colaboradores e visitantes.
Os dias de funcionamento foram alterados, abrindo apenas de segunda a sexta-feira e fechando aos finais de semana. Para manter o controle do número de pessoas nas dependências do Museu, todas as visitas precisam ser agendadas por este e-mail: agendamento@museudaamazonia.org.br.
Para entrar no Musa é obrigatório o uso de máscara e calçado fechado (tênis ou bota). Atividades do nascer do Sol, Pôr do Sol e Passarinhar também precisam ser agendados.
Inédito: Exposição Aracnídeos Amazônicos
Uma valorosa diversidade de aracnídeos amazônicos vivos, com semelhanças e contrastes, pode agora ser vista de perto no Museu da Amazônia, o MUSA. A riqueza da exposição se distingue de outras já apresentadas porque os aracnídeos, em geral, têm hábitos noturnos e poderão ser vistos de dia, em terrários preparados para reproduzir o habitat natural. A exposição Aracnídeos Amazônicos é coordenada pelo Zoólogo Me. Thiago Carvalho e é inédita na região Norte do Brasil.
A novidade poderá ser conhecida no prédio ao lado do fungário, na trilha branca, que fica no caminho para a torre de observação do Musa. Aracnídeos Amazônicos apresenta Aranhas Armadeiras e Caranguejeiras (Acanthoscurria, Theraphosa, Avicularia), Amblipigios, Opilião (Amazochromo Carvalhoi), Telyphonidos e Escorpiões.
“Estamos realizando pesquisas científicas de história natural sobre comportamento, crescimento e desenvolvimento ontogenético das espécies de aracnídeos amazônicos. Algo extremamente importante para conhecimento deste grupo, tão pobre em informações”, ressalta Carvalho. A exposição com fins científicos e educacionais tem autorização do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio.
Alguns grupos de aracnídeos são mais familiares, já outros bem menos conhecidos. Os visitantes do Museu da Amazônia poderão conhecer as espécies e principalmente ter acesso às pesquisas com dados sobre o comportamento e o desenvolvimento que compõe a história natural dessas espécies, todas presentes na Reserva Florestal Adolpho Ducke, fragmento da Floresta Amazônica em Manaus.
“Entre os aracnídeos temos algumas informações já disseminadas popularmente mas que não são tão verdadeiras, são tipo fakenews. É como a informação de que a maior aranha do mundo em massa corporal, a Aranha-golias (Theraphosa blondi) é capaz de comer pássaros, o que não é tão verdade”, explica Carvalho.
Mas só visitando o Museu da Amazônia poderá ser descoberta a verdade já que na exposição há um exemplar de Theraphosa blondi para os visitantes conhecerem. Em destaque nos terrários estão ainda a fêmea de Escorpião Amazônico (Tityus metuendus).
Fotos: Thiago Carvalho//MUSA