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15 de março de 2021O mercado imobiliário comemora o fechamento de 2020 com crescimento de 18% de vendas, equivalente a R$ 957 milhões, mesmo com a crise sanitária que afetou o mundo e o aumento dos insumos da construção civil. Os dados foram divulgados pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Amazonas (Ademi-AM).
O setor vem se recuperando desde que foi afetado pela retração econômica, mas a confiança do comprador e junto de juros mais baixos, o mercado cresce gradativamente no Estado.
O crescimento de 18%, no entanto, não atingiu a projeção feita pela Ademi de um faturamento de R$ 1 bilhão, em média 23% se comparado ao ano de 2019 quando cresceu 35%.
“Estávamos bastante otimistas, tínhamos feito no início de 2019 uma projeção de 32% e crescemos 35%. Para 2020 esperávamos 23% e um faturamento líquido de R$ 1 bilhão”, disse Albano Maximo, presidente da Ademi-AM.
Apesar do setor não chegar à meta de 23% no faturamento, conforme projeção feita, a Ademi-AM comemora o resultado do setor, pois houve de 2017 a 2020 crescimento de 85% do mercado imobiliário, uma média do 28% ao ano.
Comparando o 4 trimestre de 2020 com o mesmo período de 2019, houve um aumento de 18% nas unidades vendidas. No ano de 2020 foram lançados 14 empreendimentos (12 verticais e 2 horizontais), que representaram 4.004 unidades (3.746 unidades verticais e 258 unidades horizontais), um aumento de 28,5% em relação à 2019 (3.117 unidades).
Os bairros que representaram juntos 67,3% das unidades vendidas no 4º TRI de 2020, foram: Parque Mosaico (169), Jardim Manaus (157), Lírio do Vale (126), Novo Israel (109), Gilberto Mestrinho (98) e Tarumã (90).
O presidente da Ademi-AM, Albano Maximo, pontua os fatores do crescimento e os desafios para 2021.
Houve um crescimento de 18% em 2020 do mercado imobiliário no Amazonas, cerca de R$ 957 milhões. Qual a avaliação deste resultado?
Albano: Este número se restringe ao mercado multifamilar e apenas na cidade de Manaus. Nós tivemos no último trimestre algumas situações que surpreenderam o mercado e fizeram que tivéssemos uma diminuição da expectativa, como: aumento de preços de materiais da construção civil fora do esperado, muito acima da inflação; e ainda tivemos à sombra da pandemia fechando novamente o comércio. Esses dois fatores levaram a uma queda no terceiro trimestre que não é normal, com base em anos anteriores o terceiro trimestre é um dos melhores para o setor.
No início de 2020 a Ademi apontou projeção de crescimento do mercado imobiliário no Amazonas de 23%, equivalente a R$ 1 bilhão. No entanto o crescimento foi de 18%. Como a pandemia e o aumento de preços dos insumos da construção civil impactaram no resultado final do mercado?
Albano: Esse aumento de preço, na verdade, adiou muitos lançamentos que passaram para o trimestre seguinte aguardando uma estabilização do mercado para poder ter um preço de venda mais consolidado.
Qual a projeção para 2021?
Albano: Esse primeiro semestre com certeza vai ser “fraco”, pois os indicativos que temos dos primeiros meses do ano estão muito abaixo do que vínhamos conseguindo nos anos anteriores. O que se espera é que a partir de julho, com essa campanha massiva de vacinação, possamos ter uma retomada do mercado gradual. Então o mercado este ano vai ficar, no máximo, o que conquistamos em 2020.
Quais os desafios do mercado imobiliário para 2021?
Albano: Os desafios deste ano não dependem muito do setor, apensar de que o mercado “puxa” a economia. Segundo pesquisas nacionais apontam que o setor está otimista para 2021. Vamos continuar trabalhando e aguardando a conjuntura se estabilizar e fechar um ano bom, ou seja, de retomada. .
Ademi-AM ainda não fechou os dados do primeiro trimestre de 2021.