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19 de março de 2021Com intuito de quebrar o ciclo de violência doméstica e familiar, a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), por meio do Centro Especializado de Qualificação da Mulher (Cream), oferece cursos profissionalizantes para que as assistidas alcancem a independência financeira.
Além dos atendimentos psicossociais, o Cream, em parceria com o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam), oferece cursos de maquiagem, tranças e penteados, atendente de farmácia, intérprete de libras e operador de caixa.
Segundo a secretária Mirtes Salles, titular da Sejusc, em cumprimento à Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) e demais legislações de proteção à mulher em vigência, o Governo do Amazonas prioriza todos os projetos voltados à segurança da mulher.
“Garantimos os direitos das mulheres, assegurando, apoiando e acompanhando nesse processo doloroso, em que muitas vezes elas não recebem apoio de familiares ou amigos. O nosso papel, enquanto Estado, é cuidar, oferecer atendimento e auxiliar nesse processo de fortalecimento da autoestima, empoderamento e resiliência”, informou.
A secretária executiva de Políticas para Mulheres, Ana Barroncas, destaca que a maior dificuldade para essas mulheres vítimas de violência é a dependência financeira no agressor, sendo de extrema importância a qualificação profissional, e dessa forma serem livres.
“Além do Cream trabalhar a parte social e psicológica, também trabalha a questão da autonomia financeira, de forma que a mulher consiga dentro de um conjunto de ações fazer a quebra desse ciclo de violência e ter independência e sua vida retomada”, disse.
Projetos – O “Use Suas Asas” tem como objetivo trabalhar a força feminina através de rodas de conversas com mulheres em situação de violência doméstica acompanhadas pelo Cream. O atendimento em Grupo Psicoterapêutico acompanha aproximadamente de 10 a 15 mulheres, sendo 10 sessões e acontecendo duas vezes por mês.
“O projeto foi criado pensando em potencializar conteúdos voltados para o empoderamento feminino, o autoconhecimento e possibilitar um espaço de troca de experiências, de compartilhamento de desejos, favorecendo a construção de novos projetos de vida”, destaca a coordenadora do Cream, Giselle Postal.
No Cream, existe também o projeto Arteterapia “Florescer”, funcionando por meio de encontros que acontecem semanalmente, com 10 a 15 mulheres, com intuito de resgatar o potencial criativo, utilizando recursos terapêuticos como: musicoterapia, técnicas de respiração, teatro, desenho e artesanato.
Fotos: Divulgação/Sejusc