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31 de março de 2021Em visita ao curral Zeca Xibelão nesta terça-feira (30), o presidente do Boi Caprichoso, Jender Lobato, anunciou a volta dos trabalhos de reforma do espaço dos eventos oficiais da nação azulada, em Parintins. O dirigente vistoriou o complexo da associação cultural, acompanhado por conselheiros de artes e artistas plásticos, para vistoriar as condições das instalações físicas e estruturais.
Jender Lobato revelou que batia um sentimento de tristeza muito grande quando passava pelo curral e via os ferros amontoados das obras de reforma do espaço que foram paralisadas em março de 2020, devido à pandemia da Covid-19.
“Compramos muita coisa para fazer o novo projeto do curral e levamos para guardar no almoxarifado. Os artistas colocaram tudo no chão para que a gente pudesse reformar, só que a pandemia veio e eu tive a responsabilidade de fechar tudo”, explica.
Os impactos da crise sanitária global fizeram o Boi Caprichoso recuar nas obras de readequação do curral Zeca Xibelão planejadas no início da gestão do presidente Jender Lobato e do vice-presidente Karú Carvalho.
“Nós paramos tudo, porque perdíamos vidas e o momento não comportava segurar a máquina administrativa do boi com a não realização do Festival de Parintins, para o Caprichoso conseguir ficar de pé. A pandemia vai passar e a vacina tá chegando”, declara.
Jender Lobato determinou a volta dos trabalhos no curral, por conta da diminuição dos casos da Covid-19 em Parintins e no Amazonas.
“A gente precisa tá preparado com o nosso boi para, com o fim da pandemia, possamos voltar a ter uma vida normal. A partir de agora, o Boi Caprichoso começa uma grande reforma no curral, na Escola de Artes Irmão Miguel de Pascale e no galpão central de alegorias. Vamos trabalhar dentro da nossa realidade e de acordo com as medidas de prevenção à saúde”, decreta.
Escola de Arte
O presidente do Boi Caprichoso anunciou que um dos projetos para colocar em funcionamento a Escola de Artes Irmão Miguel de Pascale é a busca por emendas parlamentares e a inclusão dos artistas plásticos, que não viajarem para os carnavais, como arte-educadores. “Para que eles possam obter renda. Vamos reabrir a Escola de Artes a partir do momento em que os setores sanitários dos Amazonas liberem as atividades em sala de aula. Essa escola é importante para o Caprichoso e para a formação do Festival de Parintins”, pondera.
Fotos: Pedro Coelho