Prefeito David Almeida entrega mais uma praça pública revitalizada
10 de maio de 2021Márcia Novo traz clássicas do Bar do Boi na Live Eletroboi
10 de maio de 2021A alegria de trabalhar com o mesmo propósito é compartilhada pela farmacêutica Aída Cristina Tapajós, de 57 anos, e pela enfermeira Raquel Tapajós, de 35 anos. Há 17 anos, mãe e filha dividem a paixão e a missão de servir ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Aída, diretora do Hospital e Pronto-Socorro (HPS) Platão Araújo, é mãe de três filhos, Débora, Miguel e Raquel, e disse que com a primogênita Raquel, que coordena o programa Saúde Amazonas da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), aprendeu a ser mãe.
“Fui mãe muito nova e virei uma águia sobre meus filhos. Ela (Raquel) me ensinou a ser mãe. Ela é a primogênita. É minha parceira com quem compartilhei a maternidade, pois sempre me ajudou com a Débora que chegou dois anos e meio depois do nascimento de Raquel”, disse.
Antes de ingressar na saúde, Raquel acompanhava a mãe na trajetória profissional, o que contribuiu para despertar o interesse pela área. No início da jornada profissional da filha, as duas não contavam sobre o laço familiar. No SUS, elas sempre caminharam em rumos distintos.
“Minha mãe fazia questão que eu fosse a Raquel e não a filha da Aída. Fiz o meu nome. Conquistei o meu espaço. Ela sempre me incentivou a isso. Fui me encontrando dentro daquilo que a minha mãe fazia que era trabalhar na gestão. Achava muito legal e via que as ações que ela desempenha ajudavam muitas pessoas. Minha mãe sempre foi um exemplo de pessoa e de profissional pela sua perseverança e organização”, afirmou a enfermeira.
Dedicada aos filhos, Aída comentou do orgulho que sente da filha e disse que vê a primogênita como professora e parceira para todos os momentos.
“A palavra que tenho em meu coração é gratidão. Sempre me dediquei ao máximo para garantir o melhor para ela e sinto muito orgulho, pois desde a época da faculdade, ela sempre esteve bem próxima de mim. Minha filha é a minha professora e tenho orgulho em vê-la atuando na saúde assim como eu, exercendo sua função com comprometimento e garra. Somos apaixonadas pelo SUS”, declarou.
Raquel Tapajós contou que a mãe sempre a incentivou em todas as ações e projetos pessoais e profissionais, sobretudo a exercer o trabalho da melhor maneira possível.
“Hoje somos muito mais parceiras. Criamos uma relação de cumplicidade. Minha mãe me orienta até hoje e também faço esse papel. Me sinto na obrigação de ser tão boa quanto a minha mãe ou melhor. Além de ter esse estímulo, o mais importante é ter a retaguarda dela, o apoio e ouvir ela dizer que se eu me dedicar, eu posso fazer tudo”, finalizou a coordenadora do Saúde Amazonas.
FOTOS: Rodrigo Santos/SES-AM