II Mostra CHIBÉ: Amazônias expandidas- as realidades artísticas do Norte
3 de junho de 2021Inscrições prorrogadas: Edital de jornalismo selecionará projetos de pauta para receber bolsas de R$ 8 mil
3 de junho de 2021Chamar atenção para a natureza e levantar debates sobre meios de preservação e proteção são os objetivos centrais do Dia Mundial do Meio Ambiente, data comemorada no dia 5 de junho. Instituída pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1972, durante a Conferência de Estocolmo, a efeméride propõe um novo olhar para a temática, capaz de incentivar políticas e medidas que beneficiam todo o planeta e seus habitantes.
A agenda está cada vez mais urgente: aquecimento global, produção sustentável, energia limpa, descarte zero, gestão de resíduos, reaproveitamento de recursos, preservação de habitats naturais e suas espécies são só alguns dos temas. É importante que haja um trabalho aprofundado no ambiente escolar, espaço onde ocorre o aprendizado da cidadania e das capacidades de transformação do mundo.
A Mira Comunicação atende clientes das áreas de educação e terceiro setor que podem ser fontes para reportagens temáticas.
Responsabilidade social: um dos pilares da sustentabilidade
O LAR da Bênção Divina entende a relevância do Dia Mundial do Meio Ambiente e inclui em seu calendário (contraturno escolar) algumas atividades teóricas e práticas sobre sustentabilidade, como nas disciplinas LAB LAR, Criatividade e Oficina de Esportes. A ONG orienta constantemente seus colaboradores a adotar as melhores medidas relacionadas ao consumo de recursos, como energia elétrica e água, além de ter uma política que visa reduzir ao máximo qualquer tipo de desperdício.
“Pela natureza da instituição, temos a responsabilidade social – uma das premissas do tripé da sustentabilidade – em nossa essência. Esse pilar norteia nosso cronograma, em alinhamento com um currículo que visa ações ecologicamente corretas e economicamente viáveis”, afirma Cainã Marin, coordenador de projetos da entidade.
Discussões sobre sustentabilidade abrem espaço para concursos ambientais
De acordo com Vinicius Rodrigues, coordenador de carreiras administrativas do AlfaCon Concursos, o debate internacional e a situação ambiental do Brasil exigem maior fiscalização e controle do desmatamento.
O Dia Mundial do Meio Ambiente trouxe um debate importante no Brasil sobre seu papel em meio às queimadas no Pantanal e na Floresta Amazônica. No dia 22 de abril deste ano, o País, ao participar da Cúpula do Clima, evento com líderes de mais de 40 países, afirmou que irá duplicar os recursos destinados à fiscalização das áreas de proteção. O ingresso nesses órgãos se dá por meio dos concursos públicos — os principais são IBAMA, FUNAI, Incra e ICMBIO.
Concursos públicos para a área ambiental podem estar entre as metas do governo federal para o ano de 2021. Rodrigues afirma que é de extrema importância a realização dessas provas ainda este ano, para avaliar e fiscalizar a situação ambiental do país de maneira panorâmica.
“Com alguns editais já autorizados e com a atenção do Ministério do Meio Ambiente e da Economia para essa necessidade, possivelmente os concursos ambientais acontecerão em breve”.
A pressão internacional também colabora para trazer a pauta à tona.
“Com acontecimentos ambientais tão repercutidos e com a demanda urgente por soluções, o governo precisará reparar e reforçar o efetivo na área”, conclui.
Sustentabilidade no Fundamental I e II
Com sede em São Paulo, a Camino School – uma escola trilíngue que pratica a metodologia da aprendizagem ativa – tem o discurso sustentável transversalizado em seu currículo. Em sala de aula, a temática do meio ambiente é trabalhada semanalmente por meio de expedições – isto é, projetos práticos nos quais os estudantes são protagonistas na produção de conhecimento. Só para citar alguns exemplos, Ailton Krenak e Greta Thunberg foram temas de sessões recentes.
“Em relação à expedição sobre o Krenak, tínhamos alguns objetivos curriculares para tratar. Fizemos um estudo sobre os desastres de Mariana e Brumadinho e quais foram as decorrências para as vidas dos afetados. No final, todos os alunos foram divididos em três grupos — um representando a iniciativa privada, outro em nome dos indígenas e um último como a sociedade civil. Eles trouxeram suas próprias ideias para adiar o fim do mundo. O que o autor diz é uma mensagem clara: devemos parar de olhar o mundo como uma fonte inesgotável de recursos”, pontua a professora Cíntia Lopes Justino, que dá aula de Ciência no núcleo de STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática).
A instituição conta com um comitê de sustentabilidade, com reuniões semanais e conversas direcionadas a pais, estudantes, professores e gestores.