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14 de junho de 2021Após o sucesso do mutirão de vacinação do final de semana, o prefeito de Manaus, David Almeida, e o governador do Amazonas, Wilson Lima, destacaram a possibilidade de uma nova ação para agilizar a imunização da população nos próximos dias.
O anúncio foi feito durante coletiva sobre o resultado da mobilização, que garantiu a primeira dose para mais de 141 mil cidadãos residentes na capital.
“Seremos a primeira capital do Brasil a vacinar toda a população, e hoje temos muito o que comemorar em nossa cidade. Eu e o governador trabalhamos na mesma direção, buscando o melhor para a população, e já disse a ele, assim que receber mais doses, não mediremos esforços, novamente, para um novo mutirão. Manaus já deu muito por nós, agora é nossa vez de dar nossa contribuição para o futuro da cidade”, explicou David Almeida.
O mutirão de vacinação promovido pela Prefeitura de Manaus, com doses repassadas pelo governo do Amazonas, teve duração de 34 horas ininterruptas, envolvendo, aproximadamente, 4,5 mil trabalhadores direta e indiretamente, tendo alcançado 141.460 pessoas, na faixa etária de 40 a 51 anos, que receberam a primeira dose da vacina AstraZeneca, da Fiocruz.
“Vacinar as pessoas significa salvar suas vidas. Hoje chegamos nesse momento com a certeza de que demos um passo importante e muito significativo. Prefeito vá se preparando que, em alguns dias, faremos outra ação dessas. Na quarta-feira, receberemos mais uma remessa de doses, e essas serão todas repassadas para Manaus, afinal, a vacina é a arma mais poderosa que temos contra a Covid-19”, enfatizou Wilson Lima.
David Almeida ainda explicou o quanto significou o mutirão de vacinação para a população e, principalmente, o avançar das faixas etárias para a vida e saúde daqueles que residem na cidade de Manaus e no Estado do Amazonas.
“O governo federal compra as vacinas, o Estado é responsável por repassar as doses para prefeitura e nós fazemos a imunização da população, com todo planejamento e execução, por isso agradeço a todos que participaram. Nós temos estatísticas feitas nas pessoas infectadas e que tiveram as internações e também que faleceram, 91% estão na faixa etária de 40 anos para cima. Na faixa etária de 30 a 39 anos, a próxima que vamos atender, corresponde a 6%. Ou seja, 97% do total, portanto, nas próximas semanas, já mostraremos uma imagem diferente para o Brasil”, explicou o prefeito.
Estrutura do mutirão
O mutirão de vacinação, acontecido a partir das 8h de sábado, 12/6, até as 18h do domingo, 13/6, foi um sucesso e tem sido noticiado como um momento histórico para a cidade de Manaus e o Estado do Amazonas.
Os 57 postos descentralizados, por todas as zonas da cidade, além do “Filomêtro”, sistema da Prefeitura de Manaus com atualização em tempo real do tamanho na fila nos postos, garantiram celeridade e atendimento a todo esse público contemplado.
A estrutura, montada em tempo recorde, contou com as salas de vacinação de Unidades Básicas de Saúde (UBSs), escolas e centros comunitários, além de outros dois postos especiais, o Centro de Convenções Vasco Vasques e a Arena da Amazônia que, juntamente com o Centro de Convenções de Manaus, o “sambódromo”, funcionaram por 34 horas sem parar, das 8h de sábado, 12/6, até as 17h deste domingo, 13, horário em que foram encerradas as atividades nas unidades que funcionaram de madrugada. Nos outros locais de vacinação, o atendimento foi encerrado às 17h.
‘Vacinômetro’
O “Vacinômetro” (https://vacinometro.manaus.am.gov.br/) é um dashboard (painel de monitoramento), da Prefeitura de Manaus, pelo qual é possível verificar o quantitativo de vacinas aplicadas pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).
Durante esse final de semana do mutirão de vacinação, o sistema, atualizado em tempo real nos 57 postos, alcançou a marca de 910.383 doses aplicadas, e 303.740 pessoas imunizadas (com as duas doses).
Dentre essas pessoas que receberam a 1ª dose estão as por faixa etária (40 anos ou mais), com comorbidades (acima dos 18 anos), pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas, trabalhadores da saúde, da educação, transporte, forças de segurança e salvamento, portuários, de limpeza urbana e manejo de resíduos, Forças Armadas, pessoas com deficiência, povos ou comunidades tradicionais, povos indígenas, gestantes, puérperas, pessoas em situação de rua, população privada de liberdade, funcionários do sistema de privação de liberdade e trabalhadores industriais.
Fotos – Ruan Souza e Marinho Ramos / Semcom