Revitalização do Centro, defendida por William Alemão, é levada ao fórum de defesa da ZFM
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24 de junho de 2021Em vigor desde o último dia 31 de maio e prestes a ser prorrogado nos próximos dias, o decreto que estabelece as regras de circulação de pessoas, flexibilização de segmentos de atividades econômicas e medidas de prevenção à Covid-19, foi tema de reflexão, nesta quarta-feira (23), na Câmara Municipal de Manaus (CMM).
O assunto foi abordado pelo vereador William Alemão (Cidadania), que aproveitou o pequeno expediente da sessão plenária para reivindicar, junto ao Governo do Amazonas, a reabertura total do comércio na capital amazonense.
Desde fevereiro deste ano, o parlamentar tem defendido a reabertura imediata de setores considerados essenciais para a população – o comércio é um deles – e até apresentou o Projeto de Lei número 016/2021, para tratar especificamente do assunto, como resposta direta aos vários problemas sociais, de violência e, principalmente, de desemprego, por conta das referidas restrições.
Agora, Alemão justifica essa flexibilização, com base nas campanhas de vacinação e no grande número de imunizados entre os manauaras. Após fazer as contas, ele diz ser possível chegar a um denominador comum, sem grandes riscos, desde que mantidos os cuidados necessários preconizados pelas autoridades sanitárias, no enfrentamento à Covid-19.
“Vou fazer um apelo ao nosso governador que, em breve, vai publicar mais um decreto, daqueles que deixam a população com frio na espinha, para saber quais são as próximas restrições. Nós temos hoje 67% da população acima de 65 anos que já tomou a segunda dose da vacina, com isso estão imunizados. Daqui até o fim do mês, vamos estar com 86% da população que veio a óbito e tinha acima de 34 anos. Se aplicar esses 86% em cima da letalidade do coronavírus hoje, ele cai de 3,3% para 0,4%. Para nós entendermos melhor, o H1N1 varia entre 0,1% e 0,8% de letalidade, de acordo com a idade de quem pegar o referido vírus. Com isso, o coronavirus fica menos letal que o H1N1. Então eu espero que o nosso governador e seus técnicos façam essa conta e liberem de vez todo o comércio, pois ainda temos restrições, situações de várias áreas que não estão funcionando”, observou.
De acordo com William Alemão, são reconhecidos como essenciais para população da cidade de Manaus, os seguintes serviços: comércio varejista; bares e restaurantes; salões de beleza; cabeleireiros; barbearias e manicures; shoppings e praças de alimentação; escritórios e empresas nos segmentos de advocacia, contábil, imobiliário; corretagem de seguro e empresas de tecnologia, além de serviços relativos a atividades desportivas em qualquer modalidade.
Eventos
Além de pedir pelo funcionamento do comércio, o parlamentar sugere que seja liberada a presença gradual de pessoas em grandes eventos.
“Já podemos pensar na possibilidade de abrir esses eventos para 200, 300 pessoas. Isso serve também para o cinema, o teatro…”, exemplificou.
Diálogo
Alemão reiterou que, como presidente da Comissão de Turismo, Indústria, Comércio, Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, tem conversado com entidades como a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), sobre temas como revisão de impostos e incentivos ao turismo, comércio e serviço, com o objetivo de alavancar os empregos e fazer rodar, de novo, a máquina da economia, por meio de parcerias para a produção de ideias e projetos.
Zona Franca
William Alemão encerrou a fala, criticando o ministro da Economia, Paulo Guedes, e todos aqueles que são contrários à Zona Franca de Manaus. O vereador é autor de um projeto de resolução que tramita na CMM e cria a frente parlamentar em defesa do modelo econômico, com o objetivo de proteger o que ele considera, como maior gerador de emprego e renda, atualmente, na capital do Amazonas.
Na terça-feira (22), Alemão participou da segunda reunião do Fórum Municipal Permanente de Articulação da Zona Franca de Manaus (FOPAZFM), realizada no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam). A discussão abordou assuntos como a revitalização do Centro e retomada da economia, amplamente defendidas por ele, além da iluminação das áreas rurais e recuperação das vias do Distrito Industrial, entre outros.