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9 de novembro de 2021O projeto Ajuri pela Vida na Amazônia iniciou, nesta primeira semana de novembro, o cadastro de 1.400 novas famílias localizadas em comunidades rurais, urbanas, periurbanas, ribeirinhas, quilombolas e indígenas no interior do estado do Amazonas, para receberem orientações sobre saúde e higiene, bem como kits para prevenção e combate à Covid-19.
Nesta segunda fase, o projeto chegará a mais de 100 comunidades que se encontram no contexto de vulnerabilidade social de nove municípios amazônicos: Coari, Tefé, Maraã, Alvarães, Fonte Boa, Juruá, Uarini, Itacoatiara e Parintins. Serão 4.500 famílias diretamente beneficiadas pelas ações do projeto, totalizando 22.500 pessoas atendidas.
A consultora técnica da CRS para resposta de emergência, Anna Hrybyk, ressalta que essa etapa irá possibilitar a geração de resultados qualitativos para os comunitários.
“Nesse momento de emergência, o projeto pretende alcançar os lugares mais longínquos, onde até mesmo as políticas públicas não estejam conseguindo chegar. Portanto, o cadastramento das famílias é de fundamental importância para todos os demais processos de desenvolvimento do projeto, pois é a partir desse primeiro contato com as comunidades que será possível fazer um diagnóstico rápido para levar esperança de qualidade de vida para essas pessoas”, explicou Anna.
Os cadastros são realizados por educadores sociais do projeto, que se deslocam até as comunidades para conhecer a realidade de cada família.
Programação
Após a etapa de realização dos cadastros, a previsão é de que, no início de dezembro, aconteça a primeira entrega dos kits de higiene para as famílias cadastradas, bem como elas possam participar de encontros a fim de receber as orientações dos educadores sociais, que irão implementar a ferramenta de WASH (água, saneamento e higiene) em cada comunidade.
Além da entrega dos kits, os educadores sociais também irão fazer demonstração do uso correto da máscara, orientações de higiene e lavagem correta das mãos, baseadas nos cinco momentos críticos para lavar as mãos, assim como sobre o distanciamento social e a sensibilização quanto à necessidade de se tomar as duas doses da vacina contra a Covid-19.
Os kits que serão distribuídos nas regiões de abrangência do projeto contém álcool em gel, máscara facial de pano reutilizável, água sanitária e sabão antibacteriano, para incentivar a lavagem das mãos.
Ajuri Pela Vida na Amazônia
A segunda fase do projeto Ajuri Pela Vida na Amazônia tem como objetivo permitir o acesso de famílias em situação de vulnerabilidade e alto risco de transmissão de Covid-19 a insumos relacionados a WASH (água, saneamento e higiene), para que possam manter comportamentos de prevenção, bem como seja possível melhorar a retenção de conhecimento dessas famílias.
Essas práticas serão desenvolvidas em comunidades amazônidas de 9 municípios (Coari, Tefé, Maraã, Alvarães, Fonte Boa, Juruá, Uarini, Itacoatiara e Parintins), por meio da orientação popular para promoção de higiene, distribuição de kits de higiene e prevenção, conscientização sobre a importância de adesão à vacina.
O trabalho também inclui a sensibilização para a adoção à lavagem adequada das mãos como principal fator de prevenção eficaz contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2), causador da Covid-19, assim como pode evitar outras doenças infecciosas, transmitidas por vírus ou bactérias.
Ao total, além das 4 mil famílias cadastradas na primeira edição do projeto, nesta segunda edição 1400 novos núcleos familiares serão beneficiados, correspondendo um quantitativo de 22.500 pessoas atendidas diretamente pelas ações aplicadas por uma equipe multidisciplinar, como educadores, assistentes sociais, psicólogos e comunicadores.
O projeto Ajuri pela Vida na Amazônia é desenvolvido pela Cáritas Brasileira e Cáritas Articulação Norte 1, com financiamento da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), e apoio da Catholic Relief Services (CRS). Atualmente, o projeto segue em sua segunda fase de realização, continuando com as ações de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus nos territórios do interior do estado do Amazonas.