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1 de dezembro de 2021A atriz, diretora, roteirista, arte-educadora e jornalista Vanessa Pimentel, que possui mais de 25 anos de carreira no teatro, na televisão, publicidade e no cinema, decidiu transformar seus pensamentos e inquietações, oriundos da pandemia, em um produto cultural híbrido chamado ‘Lua Vermelha– Clarice: O caminho de dentro’, voltado para o feminino, o subjetivo, o oculto, com texto autoral e recortes de obras literárias da escritora Clarice Lispector.
A estreia ocorre no dia 10 de Dezembro (Sexta-Feira), às 20h00 (Manaus) e 21h00 (Brasília) via Youtube, com acesso gratuito.
Para assistir, acesse: https://bit.ly/youtubeluavermelha
Com roteiro e direção geral assinados pela artista Vanessa Pimentel (visceral em tudo o que faz) Lua Vermelha também é uma reflexão sobre a vida e o universo feminino (sagrado), fruto de um processo múltiplo de experimentações e re (descobertas) que converge, de uma forma sensível e muito particular, para a união de três linguagens artísticas, bastante familiares à atriz ao longo de toda a sua trajetória, que são, respectivamente, o teatro, o cinema e a literatura.
Referências e Inspirações
“Minhas referências ao criar o Lua Vermelha tem muito haver com a minha paixão pelo cinema de arte, pela fotografia e outras estéticas. Desde o início, o meu objetivo foi construir uma obra artística que fosse antes de tudo, poética e imagética, e que eu pudesse imprimir, ao máximo, as minhas vivências com o Xamanismo, e também a pesquisa de Cias como o grupo Vertigem, de São Paulo, que dialoga diretamente com o espaço, isto é, com a geografia da cena, principalmente, quando nos remetemos à natureza e aos monumentos históricos em que a personagem está inserida, e também aos arquétipos femininos contidos na própria dramaturgia, que seja na minha ou na da escritora Clarice Lispector” Declara a diretora Vanessa Pimentel, que continua:
Roteiro
Na obra, os textos (escritos por Vanessa Pimentel) são entrelaçados a recortes precisos de grandes obras da escritora Clarice Lispector, como “Perto do Coração Selvagem” (1943) e Água Viva (1973), e outras, e não só isso, pois, junto a essas obras também emergem muitos psiquismos, memórias, emoções e sentimentos, que, por vezes, permitem que história de uma (a da personagem) sirva à da outra (a da escritora), e o espectador, em meio a isso, no decorrer de cada ação, nem sempre saiba ao certo distinguir quem fala, pois a atmosfera que prevalece na narrativa, é a de mistério, suspense, e esse detalhe, torna tudo, ainda mais bonito e interessante.
O roteiro é dividido em oito atos, extremamente poéticos e imagéticos, são eles: ‘Cinzas da Primavera’, ‘As faces de Eva’, ‘Obscuro Objeto do Desejo’, ‘Insustentável Leveza’, ‘Retratos e Memórias’, ‘Uma pálida sombra’, ‘Doce Vertigem’ e ‘O ópio da terra’.
Centenário da Escritora de Clarice Lispector
O projeto também é dedicado ao centenário da escritora Clarice Lispector, celebrado no dia 10 de dezembro de 2020. Nascida em 1920, em uma família Judaica Russa, Clarice veio para o Brasil, quando ainda era uma criança de colo, fugindo do extremismo da Primeira Guerra Mundial. O nordeste foi o seu primeiro lar, onde viveu até os 14 anos de idade.
Apesar de ter morado primeiro em Maceió, e a maior parte da vida no Rio de Janeiro, em entrevistas, a escritora tinha orgulho de se declarar pernambucana, cenário inclusive, de uma das suas obras chamada ‘Felicidade Clandestina’, publicada em 1971, que reúne 25 contos que falam de infância adolescência e família, e acima de tudo, as angústias da alma.
Clarice era uma exímia investigadora de intimidades, com cerca de 18 livros publicados, a escritora, talvez por isso, até hoje, ela segue sendo reconhecida como a letrista de maior repercussão no universo literário em língua portuguesa e mantém seu legado vivo, e constantemente ressignificado e conectado, a cada nova geração.
Sinopse
Uma escritora solitária e em crise, enquanto questiona-se sobre o real sentido da existência e reflete sobre as suas verdadeiras origens e memórias, revela sentimentos como medo, tristeza, solidão e angústia, além de um forte desejo de liberdade, que manifesta-se sempre, através da sua escrita poética, sensível, misteriosa e selvagem.
Equipe Técnica
Roteiro: Vanessa Pimentel; Direção Geral: Vanessa Pimentel; Produção Executiva: Wanessa Leal; Direção de Fotografia: Graziela Praia; Assistência de Direção: André Luiz Nascimento; Assistência de Câmera: Rafael Augusto; Atriz: Vanessa Pimentel; Captação de Áudio: Heverson Batista; Cabelo, Figurino e Maquiagem: Vanessa Pimentel; Direção de Arte e Cenografia: Wanessa Leal e Vanessa Pimentel; Montagem e Finalização: Manoel Castro Jr; Fotografias (Still): Larissa Martins e Leandro Iung: Assessoria de Comunicação: Wanessa Leal.
Apoio
O projeto ‘Lua Vermelha’ foi contemplado no Edital Prêmio Feliciano Lana, no ano de 2020, através da captação de recursos via Lei Aldir Blanc, e contou com o apoio do Governo do Amazonas, através da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e do Governo Federal, da Secretaria Especial da Cultura, e também da Fundação de Cultura, Turismo e Eventos- ManausCult.
SERVIÇO
O QUE É? Lançamento ‘Lua Vermelha: Clarice- O Caminho de Dentro’
QUANDO? 10 de Dezembro 2021 (Dia do Nascimento da Escritora Clarice Lispector)
ONDE? No Youtube, através do link: https://bit.ly/youtubeluavermelha
HORÁRIO: 20h00 (Manaus) e 21h00 (Brasília)
INFORMAÇÕES:(92) 98258-9133-Wanessa Leal (Assessoria de Imprensa)
REDE SOCIAL OFICIAL:
www.instagram.com/luavermelha.br
FOTOGRAFIAS:
Larissa Martins e Leandro Iung