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6 de janeiro de 2022O ano de 2021 foi marcado por grandes mudanças e quebra de paradigmas. Novos hábitos se consolidaram na sociedade e os diversos setores culturais tiveram que se adaptar gradativamente. Os shows musicais aconteceram, mesmo a longas distâncias. As Lives foram “a sensação” e o público, agora internauta, reagia não com aplausos ou gritos, mas com emojis, comentários e likes. A plateia virtual conseguiu viajar nas redes sociais e plataformas de streaming.
Na arte circense, a magia do picadeiro não foi perdida, e ficou comprovado que não é apenas sob a lona, em espaços públicos ou teatro que se faz circo. Novas linguagens e expressões culturais surgiram, e neste momento, mais e mais talentos despertaram. Espetáculos e shows online ou híbridos preencheram um vazio deixado pela pandemia, amenizando o rastro de tristeza e solidão, dando espaço para a alegria, aconchego, sorriso e a vontade de fazer arte.
Os muros, as paredes de prédios e postes cinzas, tornaram-se coloridos, e não com uma “cor” qualquer, mas uma pintura de reflexão, resistência, carinho e amor. Inspirações que originaram diversas emoções, entre elas, alegrias e discussões.
Na música, as colaborações entre artistas mostraram um ritmo diferente, uma batida nada habitual, um olhar crítico, uma junção de potencialidades de tribos, bandas, versões ou mesmo roupagem diferenciada. A distância uniu sim! E esta união permitiu a integração do Brasil consigo mesmo.
Este ano, o Portal Cultura Amazônica em sua sexta edição destaca os artistas e personalidades que contribuíram significativamente no cenário cultural da Amazônia, através do “Quem fez Cultura em 2021”. Nesta edição os destaques serão individuais, abordando suas potencialidades culturais.
A série de matérias será aberta pelo grande artista visual Alessandro Hipz. O artista, natural de Porto Velho, mas manauara de coração, iniciou no universo do grafite ainda na escola, mas criou seus primeiros traços aos 16 anos.
Com quase 20 anos de carreira, Hipz teve um ano muito produtivo, com seu trabalho reconhecido por meio de grandes obras como a “Guardiã da Amazônia”, projeto “Às margens do Rio Negro eu sentei e sorri- Mural Arte Urbana”, contemplado no edital Prêmio Feliciano Lana da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa. Uma proposta de valorização da cultura e ancestralidade, estimulando a sociedade um olhar crítico frente a representatividade dos povos da Amazônia. A obra possui mais de 300m2.
“O grafite em Manaus, vem ganhando destaque e notoriedade. Os próprios artistas já conseguem enxergar a arte como profissão e isso reverbera na qualidade dos trabalhos”, enfatiza Alessandro Hipz.
Elaborando uma série, denominada “Amazonas Rainha”, o artista chama a atenção para a força da mulher do Norte, destacando os traços, sobretudo, da mulher indígena, da ribeirinha e da negra.
O artista coloriu diversas zonas da capital amazonense, chamando atenção nacional ao confeccionar um mural, homenageando a cantora e atriz Zezé Mota, recebendo elogios da artista.
“Eu sempre agradeço a Deus por não sofrer do coração, caso contrário eu teria um treco toda hora. Hoje acordei e vi esta homenagem feita pelo artista @alessandro.hipz em um muro de Manaus. Minha gratidão, meu amor e axé pra você Alessandro, e também para esse povo querido de Manaus, Gratidão. #zezemotta”, escreveu Zezé Motta em suas redes sociais.
Hipz também confeccionou a escadaria no Parque Cidade da Criança, localizado na Zona Centro-Sul de Manaus e tem novidades para 2022. O artista foi contemplado no edital Amazonas Criativo da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, com o projeto “Filho da Amazônia- Exposição arte Urbana”, em comemoração aos seus 20 anos de carreira. Saiba mais sobre as ações e projetos desenvolvidos pelo artista, acessando o Instagram oficial: @alessandro.hipz