Governo do AM realiza apuração do Festival Folclórico aberta ao público, hoje (27/06)
27 de junho de 2022Ricardo Nicolau destaca importância do festival de Parintins para a economia e propõe maior investimento em outros municípios
27 de junho de 2022Deslumbrante e grandioso como o próprio Festival Folclórico de Parintins, o livro “Parintins – Festival Folclórico”, do fotógrafo amazonense Célio Said, apresenta a genialidade da arte e do talento dos artistas parintinenses, autores dos espetáculos dos bois-bumbás Caprichoso e Garantido, reconhecidos como Patrimônio Cultural brasileiro e protagonistas da maior expressão folclórica da região Norte do país.
Em seu livro – no formato de 40 x 30 centímetros –, Célio Said retrata três noites de espetáculos apresentados no Centro Cultural de Parintins, o Bumbódromo, no mês de junho, com a tradicional brincadeira de boi-bumbá enriquecida pelas lendas e rituais indígenas, de danças e toadas, apresentadas pelos grupos artísticos dos bumbás Caprichoso e Garantido na arena do Bumbódromo.
“Para além da minha vocação artística, fotografar e divulgar o nosso folclore amazônico é minha contribuição pessoal e profissional para a preservação e reconhecimento das nossas origens, dos nossos povos originários, dos povos da floresta, do caboclo ribeirinho”, afirma Said.
O fotógrafo destaca que a publicação “Parintins – Festival Folclórico”, em padrão gráfico internacional de luxo, no formato Table Book, com traduções em inglês e espanhol, é uma exposição à altura da magnitude do espetáculo encenado a céu aberto no meio da Amazônia, para divulgação do estado e da região entre autoridades, segmentos turístico e cultural, nacionais e internacionais.
“Mostrar o folclore, as pessoas e a cidade de Parintins, uma ilha à margem direita do rio Amazonas, com características típicas da região amazônica, além de valorizar a cultura, atrai o olhar de turistas do mundo inteiro e incentiva o trabalho dessas pessoas tão talentosas”, avalia o fotógrafo.
Com proposta de uma experiência de imersão na cidade e no festival, o livro traz ainda um código QR para acessar o ritmo original dos bumbás de Parintins, com as toadas de sucesso dos dois bois-bumbás.
Arte
Para o fotógrafo Célio Said, o Festival Folclórico de Parintins é um verdadeiro set para quem capta recursos da luz de cinema para a arte da fotografia.
“Nas apresentações no Bumbódromo, a sensação é de que os espíritos dos grandes deuses das artes plásticas, como Da Vinci e sua luz universal, Caravaggio e suas profundidades escuras, Georges de La Tour e suas luzes noturnas, Rembrandt e sua luz dramática e, até mesmo, o impressionismo de Monet se fazem presentes no resultado final da genialidade do caboclo parintinense e sua arte universal”, revela Célio Said, na apresentação de seu livro.
Livro
A publicação do livro “Parintins – Festival Folclórico” tem patrocínio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.
As cores, as luzes, a arte cênica do folclore de Caprichoso e Garantido estão dispostos em 200 páginas com enobrecimento gráfico de alta qualidade, impressas em um dos melhores parques gráficos da América Latina, a Ipsis Gráfica e Editora. A publicação traz ainda um código QR para acesso às toadas mais conhecidas das duas agremiações folclóricas.
As fotografias concebidas para o livro foram realizadas nas edições de 2018 e 2019 do Festival Folclórico de Parintins.
“E o resultado foi baseado na exposição e no despertar do mundo para esta experiência única e aqui transferível através da ‘Gravação da Luz’. Porque eu vejo Arte por toda pArte!”, define o autor.
Autor
Célio Said é fotógrafo artístico, brasileiro, natural de Manaus. Atuante na profissão há 35 anos, com formação em cinema e fotografia pela Fundação Armando Álvares Penteado (Faap-SP) e Panamericana de Arte-SP. É diretor artístico e editor de projetos autorais ligados à divulgação da Cultura, Educação, Turismo e Belezas naturais da Amazônia para o mundo.
Tem trabalhos realizados na Europa, América Central e é editor exclusivo dos projetos e campanhas publicitárias de Curaçao-Caribe, no Brasil.
Fotos: Divulgação