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18 de fevereiro de 2023O espetáculo Chica Fulô de Mandacaru, da Cia Casa Circo de Macapá, Amapá, foi o grande vencedor da mostra competitiva do Festival de Teatro do Tapajós, realizada na Casa da Cultura de Santarém, oeste do Pará, de 07 a 16 deste mês. O grupo levou também a premiação de melhor direção e melhor atriz. Quem também ficou com três troféus foi o a peça teatral “O Sarau do Feupuudo” – com melhor cenário, melhor figurino e melhor ator.
Dos 10 dias de apresentações no Festival de Teatro do Tapajós, oito foram para a mostra competitiva. Os ganhadores da competição foram divulgados na noite da última quinta-feira (16), após a apresentação do espetáculo convidado “Balanço”, do grupo GTI, de Goiânia.
O FestTeatro convidou cinco especialistas da área das artes cênicas e cultura de modo geral para compor a mesa avaliadora da mostra competitiva.
O Festival contou com premiações em sete categorias. Para Melhor Espetáculo o valor foi de R$4.000,00, Melhor Direção recebeu R$2.000,00, o Melhor Ator e Melhor Atriz levaram para casa a quantia de R$1.500,00, cada um. O Melhor Figurino, Melhor Cenário e Melhor Sonoplastia ganharam R$1.000,00.
Para avaliar as peças teatrais foram convidados jurados com know-how dentro das artes cênicas. A mesa avaliadora foi composta por Leandro Cazula (Santarém), Danilo Bracchi (Belém), Michel Guerreiro (Manaus), Roosevelt Saavedra (Goiânia) e Bruno Quirino.
“Eu estou muito agradecida por essas premiações. Que emoção estamos sentindo. Quero externa minha admiração ao Festival por tudo que ele representa, na valorização da arte do norte e claro, na organização, que coisa incrível foi o tratamento conosco”, disse a atriz Ana Caroline, da Casa Circo.
O prêmio de melhor ator foi para Marcos Efraim, de Manaus.
“Eu não esperava de verdade, só tenho gratidão por esse reconhecimento. Vida longa ao Festival e parabéns a todos os artistas. Parabéns ao Elder pela organização”, disse.
Valorização do teatro
Durante o evento, realizado de 7 a 16 de fevereiro, na Casa da Cultura, o nervosismo e a ansiedade eram grandes entre os 50 artistas que participaram como competidores e como grupos convidados. O público lotou o espaço e essa valorização da comunidade santarena foi visível durante os dias de programação. A coordenação do Festival estima que cerca de 2000 pessoas prestigiaram as apresentações teatrais e participaram das oficinas e workshops.
“O Festival foi marcado pelo público que compareceu ativamente nas apresentações e nas oficinas. Foi muito lindo acompanhar o intercâmbio dos artistas com jurados e plateia, com ponderações técnicas. Diante disso, considera que o evento cumpre o seu papel artístico, cultural e social na primeira edição. Eu estou muito feliz, de alma lavada”, disse Elder Aguiar, coordenador do Festival, que aproveitou para agradecer toda a equipe de profissionais que trabalharam para o Festival acontecesse.
A engenheira agrônoma, Rosana Miranda, disse que achou tudo maravilhoso.
“É um evento incrível, infelizmente temos uma deficiência grande em apresentações culturais. Eu amei o espetáculo “Chica Fulô de Mandacaru”, de um contexto critico lindo. Eu aposto neles para levar algum premio. A arte ajuda muito quem consome, seja no lazer, seja no emocional. Parabéns ao idealizadores”, enfatizou.
Para Elizangila Dezincout, atriz, produtora cultural e da coordenação, o festival chegou como uma referência de evento artístico para Santarém e região, ao levar para a comunidade o fazer cênico de alto nível e com entrada gratuita.
“As encenações encantaram o público e deixaram os jurados desafiados na escolha dos ganhadores das premiações. No palco, os roteiros contemplavam as categorias de comédia, palhaçaria e contação de história. Teve pessoas que nunca tinham tido a experiência de assistir uma peça teatral”, enfatizou.
Segundo a Analista de Responsabilidade Social da Equatorial Pará, empresa que financiou o evento por meio da Lei de Incentivo a Cultura, Michelle Miranda, patrocinar projetos como o Festival de Teatro, significa fortalecer a cultura e os artistas regionais, o que é um pilar da distribuidora de energia.
“Em 10 anos no Pará, a Equatorial sempre buscou valorizar o que o Estado tem de melhor, e a cultura é uma característica que a empresa preza muito. Sabemos da importância de democratizar a cultura”, reforça.
Durante a cerimônia de premiação a coordenação do Festival homenageou o produtor cultural, ator, professor e mobilizador político em prol da cultura, Mourranbert Flexa. Ele também faz parte da equipe de produtores do evento.
Sobre o festival
Idealizado pela dupla de fazedores de cultura de Santarém, Elizangila Dezincourt e Elder Aguiar, responsáveis pelo Grupo Olho D’água, o Festival de Teatro do Tapajós teve o patrocínio da Equatorial Energia Pará, por meio da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura.
O objetivo do FestTeatro foi proporcionar experiências dos fazeres e saberes em uma verdadeira imersão artística, de encontros com a comunidade e os fazedores de arte. É uma oportunidade para a comunidade santarena ter acesso a cultura artística teatral de forma gratuita.
Fotografia: Júnior Aguiar e Carlos Cristiano
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