Meu Xodó, Joelma e Manu Bahtidão agitaram o sábado (20/05), em Manaus
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22 de maio de 2023O Museu do Seringal, localizado no Igarapé São João, afluente do Igarapé do Tarumã-Mirim, zona rural de Manaus, recepcionou, no sábado (20/05), mais uma edição da Expomulher, com a oficina “Líderes Comunitárias e o Fazer Culinário Presente”. Os moradores das comunidades das redondezas e o público visitante participaram das atividades.
O evento teve como objetivo incentivar a valorização das raízes e da cultura local, trazendo este fator através da culinária, do artesanato e da arte como um todo. A ação visa promover uma integração entre a zona rural e a cidade de Manaus.
A Expomulher é uma atividade sazonal, que acontece de três a quatro vezes ao ano, em várias circunstâncias e locais diferentes. O Museu do Seringal recebeu pela primeira vez este evento. O objetivo é fazer com que as empreendedoras ampliem seus negócios, aumentando assim sua renda e sua qualidade de vida.
Foram comercializados produtos das mais variadas categorias, incluindo trabalhos manuais, costura criativa, alimentação, cosméticos e produtos naturais. Além disso, as mulheres das comunidades locais produziram, especificamente os itens.
“O nosso objetivo é incentivar o empreendedorismo, o artesanato do Amazonas, e essas mulheres que fazem com tanto carinho objetos de materiais que seriam jogados no lixo, e hoje são reciclados como arte”, pontuou Márcia Fernandes, gerente de Programação do Departamento de Gestão de Museus, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.
Simultaneamente à exposição, aconteceu a oficina “Líderes Comunitárias e o Fazer Culinário Presente”. Além disso, a atividade foi em forma de tutorial, ministrada pela Professora Cláudia Araújo, do curso de Turismo da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
Com doutorado na área de gastronomia amazonense, Cláudia realiza essa troca de conhecimentos culinários, ensinando receitas passo a passo e realizando essa interação com as pessoas que vivem na região.
“Nós devemos aprender a valorizar as nossas raízes e a nossa cultura, falando principalmente da cultura alimentar. Por certo, toda mulher e todo homem cozinham, e passam isso para seus filhos, seus cônjuges e assim isso atravessa gerações. Nossa gastronomia é uma das que menos recebeu influência de outros povos, porque nós a preservamos, mas já está na hora do resto do mundo descobri-la, por isso nós estamos aqui”, definiu a professora.
FOTOS: Ari Santos/Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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