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13 de outubro de 2023Um dos itens mais campeões do Festival Folclórico de Parintins, a Marujada de Guerra, está agora mais próxima da presidência do Boi Caprichoso. O presidente Rossy Amoedo apresentou de forma oficial, nesta quinta-feira, 12, o novo diretor dos marujeiros, Diego Mascarenhas, vice-presidente do bumbá. O encontro aconteceu no curral Zeca Xibelão.
Rossy afirma que a Marujada de Guerra é um item de extrema importância para o boi, tanto nos eventos quanto na arena do Bumbódromo e, portanto, precisa ser muito mais valorizada e próxima à diretoria azul e branca. A medida, além de estratégica, é de valorização, respeito e compromisso com os marujeiros campeões.
“A Marujada é um segmento importantíssimo para qualquer apresentação do Caprichoso. Então, o nosso respeito, a nossa atenção, o nosso carinho, vai ser de uma forma diferenciada, valorizando cada vez mais a participação da nossa Marujada nos ensaios, nos eventos. Então, a diretoria quer estar cada vez mais presente junto à Marujada e nada melhor do que colocar o nosso vice-presidente Diego Mascarenhas, ex-marujeiro, que sem dúvida nenhuma vai fazer um grande trabalho, colocando a diretoria cada vez mais próxima para atender as demandas da nossa Marujada”, explica Rossy.
Diego Mascarenhas foi marujeiro e atua na gestão do bumbá, colaborando diretamente para a organização administrativa, o padrão Caprichoso que vem conquistando títulos. Ele afirma que se sente feliz em poder atuar diretamente com um dos itens mais campeões do Festival de Parintins e destaca a importância de ser o elo entre a Marujada e a diretoria azulada.
“É um desafio muito grande e importante na minha vida assumir a Marujada de Guerra, um item de extrema importância pro nosso Boi Caprichoso e que vem sendo campeão nos últimos anos. A gente pretende manter esse padrão e elevar cada vez mais. Vamos cuidar bem dessas pessoas para que elas possam tocar com muita garra, com muita força, com muito amor e manter o nosso item campeão”, assegura Mascarenhas.
Boi Caprichoso
Era 1913 quando a Parintins antiga viu nascer nos terreiros úmidos do reduto do esconde, o Caprichoso. Nascido das mãos calejadas de seu Roque Cid, esse presente logo foi abraçado por pescadores, lavradores e mateiros, compadres e comadres. Eram os nossos primeiros brincantes. Muitos deles, nordestino, vindos para Amazônia em busca de um futuro melhor.
De lá pra cá, o Boi ganhou os quintais e as ruas, sempre brincando e alegrando o povo humilde. Sob lamparinas do Seu Lioca, fortalecia-se, aos poucos, essa festança popular que, ao longo das gerações, permitiu que os parintineses sonhassem com outro futuro, tecido a partir dos saberes e da sensibilidade dessa gente cabocla, energizada na utopia e em busca de uma revolução ancestral. Foi assim que os nossos artistas populares que conquistaram o Brasil e o mundo e que nós, do Boi Caprichoso, nos tornamos os mais aguerridos lutadores da cultura parintinense.
Fotos: Bruna Karla
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