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27 de maio de 2024Jovens indígenas defendem legado de seus antepassados e proteção da floresta amazônica
28 de maio de 2024O projeto Galeria Amazônia e Seus Afluentes está deixando a sua marca pelas margens dos rios da bacia amazônica. Artistas de variadas vertentes navegam pela região para promover um intercâmbio cultural único entre o graffiti e a arte urbana de São Paulo, e as comunidades e etnias ribeirinhas e originárias da Amazônia.
Diversas comunidades são impactadas com atividades como oficinas de graffiti e de introdução à arte, sessões de cinema, além de muita diversão e trocas de experiências culturais.
Todas as ações do Projeto Galeria Amazônia e Seus Afluentes foram tomadas para garantir que o projeto seja inclusivo e acessível a todos. Desde atividades compatíveis para mobilidade reduzida até serviços de audiodescrição, intérprete de libras e linguagem descritiva para espectros e limítrofes idiomático.
Além do graffiti, também tem cinema. Todas as noites, a embarcação se transforma em um cinema ao ar livre exibindo animações de todo o mundo em uma tela com sistema de som surround. Na programação, uma seleção de filmes premiados e inclusivos, proporcionando momentos inesquecíveis para os moradores locais.
CONHEÇA ESSES VERDADEIROS MENSAGEIROS DA ARTE:
Berg – (@_b.erg)
Artista Visual – Graffiti
Nascido e criado em São Paulo, Zona Sul da capital, Fernando Berg, assina seus trabalhos como Berg. Seu estudo atual é baseado sobre os biomas brasileiros e retrata a fauna e a flora em diversas maneiras, informando sobre desmatamentos, descrevendo curiosidades, explicando importâncias sobre a natureza e seus impactos. O artista nos convida a entrar num universo de divindades e entidades animais. Trabalhando assim em apresentar a força dos animais com diferentes composições como coroas, máscaras, portais e cenários, visando lembrar sua importância na natureza e sua posição como protetor de si mesmo e de quem está ao seu redor. O artista estimula o espectador para uma nova percepção dos muros na cidade a partir de novas vivências e experiências, movimentando-os para um novo ambiente que momentaneamente se distancia dos prédios e ruas de concreto da cidade.
Cléo TMJ – (@cleo.tamojunto)
Artista Visual – Graffiti
Cléo, artista brasileira, grafiteira, ilustradora da Zona Norte de São Paulo, atuante do graffiti desde 2009. O trabalho da artista tem como característica suas personagens representativas de grande influência das periferias de São Paulo dos anos 1990 e toda vivência cultural desse período. Já assinou trabalhos em parceria de grandes marcas do mercado como Nike, Lacoste e Havaianas, entre outras.
Deborah Erê – (@deborah_ere)
Artista Visual – Graffiti
“Nasci e cresci em São Caetano do Sul, São Paulo, mas foi aos 21 anos de idade que conquistei a minha liberdade e autonomia ao vim morar em Manaus, Amazonas, onde vivo há 10 anos.” Fundadora da Casa da Sereia, em Manaus, se desenvolveu no graffiti desde os 19 anos, atuando como tatuadora, formada em Artes na Universidade Federal do Amazonas, professora do Estado do Amazonas, produziu e participou de diversos eventos, exposições e produções audiovisuais. “Meu último e mais grandioso trabalho artístico foi a obra “Criadora de si”, sendo a maior empena já pintada no Amazonas, no histórico Edifício Palácio do Comércio, no Centro de Manaus, no ano passado. Sigo buscando novos desafios artísticos e levando para a sala de aula um pouco da minha experiência como artista.”
Subtu – (@subtu)
Artista Visual – Graffiti
Subtu é um artista de São Paulo, com exposições realizadas em diversas cidades brasileiras e internacionais como Bangkok, Rio de Janeiro, Lisboa, Paris, Recife e Brasília entre outras, trabalhando com diversas mídias e suportes sua obra transita entre o graffiti e suas intervenções urbanas com o trabalho de ateliê na pintura e escultura, há frequentemente uma coisa em comum em suas obras: a presença do macaco Yoko. Personagem principal na criação de Subtu, “Yoko” é uma espécie de macaco urbano que representa, segundo o artista, o ser humano na sua forma mais bruta. Yoko reflete a essência humana interagindo com as pessoas e as cidades, com características que oscilam entre o sarcástico e o inocente, o maldoso e o puro, de acordo com a situação, Yoko convida o público a refletir sobre problemas sociais e contemporâneos. De 2019, Subtu começou a trabalhar também com esculturas de grande formato, estreando sua participação no Projeto Zoo Urbano com exibição no Parque do Ibirapuera seguido de itinerância. Em 2022, Subtu participou da exposição Reciclos com a instalação “Brilha” que rodou por diversas cidades e instituições como a Caixa Cultural de Recife e atualmente faz parte do acervo permanente da Unibes Cultural.
Tiéf – (@tief____)
Artista Visual – Graffiti
Tiéf é artista autodidata, nasceu nos anos 80 no gueto de São Paulo, mais precisamente na zona sul, bairro do jardim Ângela, cresceu em meio ao caos e violência dos anos seguintes. Da rua extraiu ensinamentos valiosos que são retratados em suas obras, temperada com uma certa poética crua, melancolia, agressividade, subversiva e optimista, este último, mesmo parecendo não ter. Tudo isso para falar sobre questões humanas, raciais, violência, meio ambiente, política e outros assuntos. Seu propósito não é transformar o mundo, mas sim traz a trazer à luz uma reflexão sobre esses assuntos ou quem sabe apenas mitigar a necessidade de tornar acessível sua arte aos passantes.
VJ Adriohm – (@adriohm)
VJ, Motion Designer
Roberto Adrião aka Vj Adriohm é natural de São Paulo de Olivença – Amazonas e
atualmente reside em Manaus. É VJ, DJ, Designer Gráfico & Motion (2D e 3D), também é membro fundador do Conexão Puxirum e proprietário da Aurora Videoarte. Como VJ Residente do Conexão Puxirum, Terra Trance e Hitech Tuku’mã, fazendo
conexões entre Manaus, Presidente Figueiredo, Rondônia e Roraima, se apresenta em eventos como: Trance Magic Festival (MAO), Hitech Tukumã Festival (PF), Jacundá Trance Festival (PF), Marupiara Festival (PF), Kaya Trance (RR), Magic Forest, Egrégora PVT, Carnatrance e AfterSoul (MAO) com produção técnica de montagem de projetores, configuração e criação de conteúdo visuais. Atuou no Teatro Amazonas, Teatro da Instalação, Teatro Manauara, Teatro La Salle (MAO), Teatro Municipal de Boa Vista e Teatro José do Sesp (Mucajaí -RR), Estação Turismo: O melhor de PVH (RO), na operação de equipamento de projeção mapeada e painéis de led, através da manipulação de conteúdo interativo ao espetáculo, conforme roteiros das cenas. Atualmente, participa de eventos com suas projeções visuais psicodélicas e conteúdos autorais, buscando sempre inovar seu trabalho voltado para comunicação audiovisual com técnicas em vídeo mapping, animação 3D, conteúdo visual interativo e criação de efeitos através de programação em softwares vfx.
Alonso Junior – (@alonsojunioram)
Fotógrafo, artista e pesquisador manauara
Encontrou na câmera fotográfica uma ferramenta de expressão para o seu caminhar, assim passou a integrar projetos socioculturais na cidade por meio de diálogos com o Coletivo Difusão, Picolé da Massa, Instituto Ganga Zumba, DaVárzea das Artes, UNICEF, FAARTES, FRAM, FETAM e outros grupos que realizam ações e projetos no desenvolvimento sociocultural na cidade de Manaus e proximidades. Hoje em dia, segue em pesquisa fotoetinigráfica (por meio da Universidade Federal do Amazonas) sobre a relação papagaio, pessoas e espaço dentro da periferia de Manaus.
Elizângela Baré – (@elizangela_bare)
Liderança Indígena do Alto do Rio Negro, Cientista Social
Oriunda do povo Baré, Elizângela é uma notável liderança dos povos originários do Alto Rio Negro. Foi a primeira indígena a fazer mestrado na área de Saúde Pública pela Universidade de São Paulo. Deixou sua marca na história por sua atuação ímpar pelo empoderamento feminino indígena quando coordenou por 4 anos o Departamento de Mulheres Indígenas do Rio Negro (DMIRN) da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), liderando mulheres de 24 diferentes povos na região. Elizângela também viabilizou diversos projetos ao direito da mulher indígena à cidadania, acesso à educação e saúde, além de projetos de capacitação profissional focados na geração de renda para os povos locais.
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PROGRAMAÇÃO:
27/5 e 28/5 – Oriximirá
29/5 – Óbidos
30/5 e 31/5 – Manaus
ATIVIDADES DIÁRIAS
Exposição de Telas Urbanas – das 8 às 18 horas
Oficina de Graffitti Virtual – das 8 às 18h30
Pintura e Oficina Graffitti – das 8 às 18 horas
Cinema – das 19 às 21 horas
Acesse o www.culturaamazonica.com.br e saiba mais sobre a região amazônica.