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6 de fevereiro de 2020Durante a prática de atividade física é comum encontrar pessoas que não se hidratam corretamente e, até mesmo, esquecem de tomar água durante os exercícios. Essa prática pode desencadear quadros de desidratação, principalmente, quando os exercícios são praticados em ambientes muito quentes e úmidos. A sudorese aumenta e resulta em desidratação e pode prejudicar progressivamente o desempenho.
O alerta é para a perda de minerais, entre eles o sódio, que quando eliminado, não havendo reposição adequada, pode levar a um quadro de hiponatremia (alteração metabólica caracterizada pela baixa concentração de sódio no sangue em relação ao volume de água no organismo). Essa perca gera modificações fisiológicas, podendo provocar riscos maiores à vida.
Mas como identificar que o corpo está precisando de líquido? Quais são os sinais de alerta? Estudiosos indicam a sede como mecanismo fisiológico eficiente para identificar a necessidade de ingerir líquidos, mas o indivíduo não pode esperar sentir sede para se hidratar, tanto nos dias quentes quanto nos dias frios.
“O organismo é inteligente e envia alertas de diversos tipos para que tenhamos ciência da desidratação. Em quadros leves e moderados, ela se manifesta com fadiga, perca de apetite, sede, intolerância ao calor, tontura, aumento da concentração urinária e dormência, vermelhidão e ressecamento na pele”, alerta o médico urologista do Urocentro em Manaus, Flávio Antunes.
Se você costuma não beber água, essa prática, pode provocar também um quadro agudo que surge geralmente pelo acúmulo de cristais a partir de substâncias presentes na urina. Eles são formados por ácido úrico, oxalato, cálcio e cistina.
“Estas substâncias se depositam nos rins ou no canal urinário em formato de pedras e podem provocar dores intensas, e obstruções no sistema urinário, gerando riscos e graves complicações”, explica o médico.
Pedras nos rins
Os cálculos, conhecidos popularmente como pedras nos rins, afetam aproximadamente 5% das mulheres e 12% dos homens. De acordo com o médico, a maior incidência em homens ainda não tem uma causa definida. Os sintomas podem variar desde o aumento da frequência para ir ao banheiro, assim como pequenos desconfortos para urinar. Em casos mais graves, a pessoa pode apresentar dores localizadas.
“A dor tem variações conforme a localização do cálculo. É necessário também ficar atento a outros sintomas. Se a urina está escura e com sangue; se há dor, ânsia, vômito, febre ou fraqueza, é recomendado procurar um nefrologista ou urologista para investigar o caso. Casos que apresentam febre são mais preocupantes”, complementa o especialista.
Tomar água é a melhor dica
A hidratação é a principal maneira de se proteger. A água no organismo faz com que a urina seja diluída, reduzindo a concentração de cristais e facilitando o trabalho dos rins na hora de eliminar nutrientes que não são mais necessários para o organismo.
“A situação é frequente em pessoas que vivem em ambientes com temperatura elevada, ambiente seco, ar condicionado, e quando a ingestão de líquido é insuficiente”, explica Flávio Antunes.