Flexibilização do Isolamento derruba #ficaemcasa
24 de junho de 2020Expectativa de volta às aulas movimenta produção de máscaras infantis no Brasil
24 de junho de 2020O universo cultural no Amazonas é rico e contagiante, com grandes referências que despertam o desejo em muitas pessoas, de trilhar o caminho da arte e integrar o rol de personalidades que se destacam e fazem da vida artística seu ofício.
Kalila Almeida, atriz com apenas 08 anos de idade, desde os 05 atua profissionalmente, tendo em seu currículo, a participação em uma peça teatral de sucesso no icônico Teatro Amazonas, com a “Rapto das Cebolinhas”, dirigida por Michel Guerrero.
“Desde muito criança convivi com artistas. Minha mãe, Lucy Almeida, é produtora cultural e minha casa mais parecia um palco, pois músicos, atores, pintores e escritores estavam sempre lá ensaiando, conversando e atuando. Acho que foi um caminho natural na minha vida, como um rio que tem seu trajeto, o meu já estava desenhado. Sempre olhei com admiração aqueles momentos e nunca me imaginei fazendo outra coisa”, diz a atriz Kalila Almeida.
Lucy Almeida, conta como foi a decisão de se mudar para São Paulo para buscar uma escola de Teatro onde sua filha pudesse se profissionalizar.
“Manaus é um celeiro artístico, e tenho minhas principais referências fincadas no Amazonas, mas em 2019, senti necessidade de me atualizar e resolvemos ir para São Paulo, onde eu poderia aperfeiçoar nossa carreira, a minha como produtora cultural e a da Kalila como atriz. Já vim para São Paulo com os olhos voltados para a Casa de Aguinaldo Silva de Artes – CASA, pois Aguinaldo Silva é hors concours quando o assunto é dramaturgia. A CASA não é conhecida apenas no Rio de Janeiro ou em São Paulo, mas em todo o Brasil. Tinha que ser com a equipe do Aguinaldo Silva”, explica Lucy Almeida.
O ano passado, Kalila Almeida participou de duas montagens pela CASA, “A Menina do Vestido Azul” e “Os Saltimbancos”. Com a pandemia da Covid-19, as aulas estão temporariamente suspensas, mas ela segue o cronograma virtual da CASA e continua dedicada em aprender ainda mais.
“Sinto a falta das aulas presenciais, da convivência com os amigos e amigas. Também sinto falta dos professores, do professor Aguinaldo que sempre está presente, assim como das professoras Glaura Fonseca e Georgia Frohlich”.