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28 de julho de 2020O Centro Especializado em Reabilitação (CER III) da Policlínica Codajás recebeu um novo aparelho auditivo para atendimento de pacientes do ambulatório de Serviço de Referência em Triagem Neonatal (SRTN). O aparelho Bera (Brainstem Evoked Response Audiometry, sigla em inglês) possui alta tecnologia e tem como principal função examinar a integridade das vias auditivas, desde a orelha interna até o córtex cerebral, dando mais celeridade ao diagnóstico dos pacientes.
O aparelho foi adquirido pela Secretaria de Estado de Saúde (Susam), juntamente com a Gerência de Maternidades, e entregue para a Coordenação de Triagem Neonatal. A coordenadora estadual de triagem neonatal da Susam, enfermeira Maria Luiza da Conceição, falou sobre como o novo equipamento vai ser essencial para a melhoria do serviço oferecido.
“O aparelho é de suma importância para o ambulatório da Policlínica Codajás, que é referência no atendimento de crianças diagnosticadas com Doença de Biotinidase, uma patologia congênita do metabolismo da biotina que, se não tratada, provoca convulsões, problemas respiratórios, hipotonia, erupção cutânea, alopecia, surdez e atraso no desenvolvimento”, explicou.
Com a nova aquisição, o ambulatório de triagem neonatal da Policlínica Codajás também irá ofertar o exame de emissão otoacústica, por meio do qual será possível determinar se existe ou não perda auditiva e, caso haja, se ela está relacionada com lesões na cóclea, no nervo auditivo ou no tronco encefálico.
“O exame de emissão otoacústica foi um grande ganho para o setor de saúde auditiva, pois permitirá o auxílio no diagnóstico precoce de perda auditiva em recém-nascidos, além de como complementar a bateria de exames audiológicos de adultos e crianças”, comemorou a fonoaudióloga do CER III da Policlínica Codajás, Karla Crispim.
Segundo a fonoaudióloga, o módulo auditivo do CER III responde pelo acolhimento dos deficientes auditivos no estado, realiza diagnóstico, concessão de prótese auditiva e reabilitação das pessoas que apresentem limitações decorrentes da perda auditiva.
“A etapa do diagnóstico é essencial, pois quanto mais precoce, melhores as possibilidades de acesso, e o exame de emissão otoacústica auxilia nesse processo, pois é um exame objetivo”, acrescenta.
O exame também auxiliará no diagnóstico de crianças com distúrbios escolares e autismo, que são atendidas na policlínica, além dos surdos, que necessitam apresentar anualmente resultado de exame de audiometria e de emissão otoacústica para conseguir o benefício do passe livre.
Fotos: Divulgação/Susam