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14 de outubro de 2020A Pesquisa Ambiente de Negócios do Turismo no Amazonas realizada pela Empresa Estadual de Turismo (Amazonastur) aponta que 36,84% dos empresários do setor se sentem seguros em continuar operando, mesmo após a retração de mercado causada pela pandemia do novo coronavírus. Esse foi um dos indicadores apresentados nesta quarta-feira (14/10), durante reunião virtual com o trade. A pesquisa completa pode ser acessada no site da Amazonastur (www.amazonastur.am.gov.br), no menu indicadores.
Segundo a presidente da Amazonastur, Roselene Medeiros, a pesquisa de Ambiente de Negócios será uma medida contínua anual sobre o comportamento do mercado e de como está o ecossistema empresarial do turismo no Amazonas. “Essas respostas vieram de vocês (empresário do setor) e elas estão norteando nossas ações para a retomada do turismo. Estamos tomando nossas decisões com base em dados, ou seja, com respaldo científico, por isso, é importante que vocês respondam nossas pesquisas”, destacou Roselene, na abertura da reunião com o trade.
Com as sondagens já realizadas este ano, a Amazonastur busca identificar o cenário atual e a projeção futura a partir da visão do empresário, com análise de dados baseada na opinião dos empreendedores, explica o assessor de Planejamento Estratégico da Amazonastur, Daniel Bernardes.
Além da 1ª e 2ª sondagens da Pesquisa Ambiente de Negócios do Turismo ocorridas, respectivamente, em fevereiro e junho, a Amazonastur realizou, também em 2020, as pesquisas Ambiente de Negócios do Turismo para Recuperação pós Covid-19 e Prospecção do Mercado Turístico do Amazonas/Brasil. Esta última ouviu empresários de outros estados e internacionais – Rio de Janeiro, São Paulo Alemanha, Suriname e Portugal. Em todas, as respostas foram colhidas por meio de formulário eletrônico.
Indicadores – Segundo a perspectiva dos empresários do setor, em fevereiro, 84,61% estimavam aumento do faturamento em 2020. Passados seis meses, esse número caiu para 46,32% que ainda mantêm expectativa de aumento do faturamento no segundo semestre.
Em julho, a projeção dos participantes da pesquisa era de que 37,89% das empresas aumentassem o endividamento no segundo semestre de 2020. Enquanto que, no segundo mês do ano, 53,85% tinham expectativas de diminuição desse indicador.
“O setor começou o ano com a precisão de aumento do faturamento, mas, com a crise, muitos tiveram que contrair financiamentos para honrarem seus compromissos e isso justifica o percentual dos que estimam aumento do endividamento”, avalia Daniel. A pesquisa revela ainda que as contratações tendem a permanecer em queda para 34,74% das empresas.
O levantamento revela, também, que mais da metade dos que responderam à pesquisa não participam de nenhum aplicativo de vendas ou de divulgação dos serviços que oferecem. O levantamento mostra que 76% das empresas estão nas redes sociais e os aplicativos mais usados são: Instagram, Facebook e WhatsApp. E 76% das empresas não contam com profissionais para gerenciarem as contas delas nesses aplicativos.
Mais vendidos – O ecoturismo, o turismo cultural e de negócios são os segmentos mais vendidos pelos empresários. O público-alvo é composto por estrangeiros com idade entre 26 e 35 anos, classe B e com filhos. Eles repetiram as compras de pacotes para o destino Amazonas de 21% a 40% dos casos.
Na opinião dos empresários, a malha aérea, os valores dos serviços e a oferta de transporte são fatores que dificultam a venda do Amazonas como destino para os turistas.
Fotos: Janailton Falcão/Amazonastur