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28 de novembro de 2020O Corpo de Dança do Amazonas (CDA), companhia artística do Governo do Amazonas, administrado pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, foi selecionado no ‘Prêmio Festival Funarte de Acessibilidança 2020’. O resultado foi divulgado na última quarta-feira (25/11), no site da Fundação Nacional de Artes (Funarte).
O concurso, que tem abrangência nacional, premiou 25 propostas, destinando R$ 31,2 mil a cada uma, em um total de R$ 810 mil em investimentos. O objetivo é valorizar e fortalecer a expressão da dança brasileira e possibilitar a democratização, inclusão e acessibilidade do segmento.
De acordo com o diretor do CDA, Mário Nascimento, a proposta é tornar acessível o espetáculo “Solatium,” já apresentado pela companhia. “Nós estamos incluindo um intérprete de Libras, audiodescrição durante todo o espetáculo e legendas no vídeo que lançaremos em parceria com o Núcleo Audiovisual da Secretaria”, explica. “Até o final do ano, o projeto será exibido pela própria Funarte nos meios digitais”.
Sobre o espetáculo – “Solatium” significa conforto e consolo, que é a proposta do CDA para o espetáculo. As performances foram criadas pelo CDA em um período de isolamento social, inspiradas pela obra “Divertimentos”, de Mozart, que, na estreia do espetáculo, foi interpretada pela Orquestra de Câmara do Amazonas (OCA), sob regência do maestro Marcelo de Jesus.
CDA – Criado em 1998, o Corpo de Dança do Amazonas (CDA) foi o terceiro grupo constituído de forma profissional pela Secretaria de Cultura, com seleção pública para renovação e contratação de trabalho.
O grupo já participou de eventos nacionais e internacionais importantes, como Latinidades (2003), Fora do Eixo (2004), Ano do Brasil na França (2005), 2º Encontro de Companhias Públicas de Dança (2007), Projeto Balé Teatro Guaíra & Cias (2014), Música na Estrada (2015, 2016 e 2017), entre outros.
Além disso, o CDA já ganhou prêmios e foi contemplado em editais como os Prêmios Funarte (2004, 2006, 2009, 2014), Sesc Amazônia das Artes (2009) e Ocupação de espaços da Caixa Cultural, com o projeto Um Norte que dança (2016/2017).
Fotos: Michael Dantas/SEC