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8 de janeiro de 2021A Prefeitura de Manaus abriu oficialmente o ano letivo de 2021 da Divisão Distrital Zonal (DDZ) Rural, na manhã da última quinta-feira, 7/1. Devido a pandemia da Covid-19 e por força do isolamento social, o secretário municipal de Educação (Semed), Pauderney Avelino, realizou a ação pela internet com o tema “Família e escola: construindo a excelência na educação em prol de uma Manaus melhor para se viver”.
As aulas começam nesta sexta-feira, 8/1, de forma remota, sendo que os alunos que têm dificuldades com a internet, vão receber suporte pedagógico da divisão com material didático para acompanhar as aulas. A abertura corresponde especificamente às 29 unidades escolares localizadas na área ribeirinha do rio Negro, que vão atender 2.159 alunos das modalidades: educação infantil e do 1º ao 9º ano do ensino fundamental.
A determinação do prefeito David Almeida (Avante) é pela oferta de serviços de qualidade, com a educação alcançando a todos. E nesse momento de pandemia, a prioridade é a saúde dos alunos e famílias.
Para o secretário da Semed, Pauderney Avelino, o ano começa com muitos desafios, por conta da pandemia, mas ele ressalta o trabalho dos educadores para superar as dificuldades. Ele também citou que deve realizar algumas visitas nas escolas localizadas na divisão
“Estou muito feliz de estar abrindo o ano letivo de 2021 do rio Negro. Quero cumprimentar a todos os professores, pedagogos, os assessores, as merendeiras, gestores e dizer que nós estamos empenhados em trazer de volta à normalidade as nossas escolas. O nosso compromisso é com uma educação de qualidade. Estamos iniciando as aulas remotamente, mas garanto a vocês, tenho certeza, de acordo com um levantamento, um questionário, e posterior diagnóstico, logo que tenhamos uma redução dos casos da Covid-19, iremos também reavaliar o retorno das aulas presenciais. Eu irei fazer visitas em algumas escolas do rio Negro, como também no Baixo Amazonas, para que possamos observar as situações das mesmas”, completou.
Diferencial
As escolas municipais da zona rural possuem um calendário diferenciado devido às especificidades climáticas de vazante e cheia dos rios. Em razão disso, as aulas iniciam em janeiro, seguem até outubro, sem recesso escolar no meio do ano, incluindo alguns sábados letivos por mês.
Segundo o subsecretário municipal de Gestão Educacional, Antônio Magalhães Guedelha, o tema tem tudo a ver com o trabalho que será realizado durante o ano letivo com os alunos nas escolas, não apenas pedagógico, mas, cidadão.
“Esse tema diz muito ao meu coração. Não queremos apenas construir a qualidade, mas a excelência. Nós teremos esse tema como norte. Isso é trabalhar pela humanização”, concluiu o subsecretário.
A chefe da DDZ Rural, Rosa Denise Diniz, que inicia seu trabalho à frente da divisão, disse que os educadores estão preparados para superar os obstáculos, como esse momento de pandemia, pois todos estão cientes da importância do ano que começa a partir de agora.
“Esse tempo é difícil, mas vamos superar. Estamos aqui para contribuir para uma educação com excelência. É uma honra e prazer fazer parte desta equipe e desta casa. Assim como o rio corre e não para, o rio Negro também não vai parar. Vamos dar continuidade da melhor maneira possível”, disse.
Especificidades da DDZ Rural
O calendário é amparado pelo Artigo 23 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e visa, não só a garantia dos 200 dias letivos e 800 horas previstos pela lei, para que os alunos não tenham prejuízo na aprendizagem, como também a aproximação da realidade escolar às peculiaridades das comunidades que vivem na floresta, às margens dos rios tornando a aprendizagem significativa e valorizando amplamente a cultura local.
A DDZ Rural é composta por 83 unidades de ensino, que atendem ao ensino fundamental, sendo 35 escolas da rodoviária; 21 unidades no rio Amazonas e 29 escolas no rio Negro, totalizando 12.603 alunos, enturmados de acordo com a especificação: educação infantil, ensino fundamental dos anos iniciais (1º ao 5º ano), finais (6º ao 9º ano) e na Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Fotos – Alex Pazuello / Semed