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3 de dezembro de 2014INTERCÂMBIO│ Representantes de 17 países da América Latina se encontram em São Paulo, de 2 a 7 de dezembro, para participar da Semana de Cultura Viva Comunitária. O objetivo do evento será promover o intercâmbio e a integração entre os grupos participantes, que simbolizam a diversidade cultural latino-americana. Estarão presentes griôs e mestres de tradição oral, coletivos periféricos, indígenas, povos tradicionais de terreiro e representantes de organizações culturais comunitárias latino-americanas e da cultura popular brasileira.
As atividades de diálogo, formação e reflexão serão realizadas em duas etapas e terão como temas a mídia livre, a economia social, territórios como espaço de diversidade cultural, tecnologias sociais e a formulação e o desenvolvimento de políticas públicas de cultura.
A primeira etapa consiste num circuito de intercâmbios entre os representantes latino-americanos e os pontos de cultura do Estado de São Paulo e terá 12 ciclos de atividades na capital, regiões metropolitana e do ABC, Baixada Santista e Interior.
Já a segunda etapa ocorrerá em diversos equipamentos culturais da capital paulista, como o Paço das Artes, a Fundação Nacional de Artes (Funarte) e o Parque Ibirapuera, e terá atividades culturais de intercâmbio e formação, além do III Encontro do Conselho Latino-Americano de Cultura Viva Comunitária.
O encontro, que tem o apoio da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (SCDC/MinC), será realizado pela Plataforma Puente Cultura Viva Comunitária, União Popular de Mulheres, Agência Solano Trindade, Laboratório de Políticas Culturais da UFRJ, Ponto de Cultura NINA (SP), ONG Ilú Obá De Min e Rede Afroambiental.
A Plataforma Puente Cultura Viva Comunitária consiste numa ação mista do poder público e da sociedade civil pelo fortalecimento e a multiplicação das organizações culturais em toda a América Latina. É uma rede de redes que se fundamentou no projeto Cultura Viva Comunitária, tendo como fim o fortalecimento das organizações comunitárias e a incidência na construção de políticas públicas em todo o continente. Entre as demandas da plataforma está a destinação de 0,1% dos recursos nacionais para a Cultura Viva.