UEA realiza 1° Workshop de Regência de Banda de Música
12 de julho de 2023Série Encontro das Águas destaca clássico de balé e espetáculo voltado ao público infantil nesta semana
12 de julho de 2023No sábado, 15 de julho, Gica desembarca em Manaus para participar do Samba Sunset com o seu ‘Pagode da Gica’. Para mais informações e ingressos acesse: https://www.ingressofly.com/evento/1884/PAGODE_DA_GICA
Recentemente, Gica disponibilizou no seu canal oficial do YouTube o vídeo de ‘Carência’. Certamente, o feat. com Vitinho, que está em alta no streaming, também entrou na programação das principais rádios do país. Além disso, este é o seu segundo feat. e clipe de carreira da cantora que coleciona números impressionantes para uma artista da cena independente. Além disso, são mais de 20 milhões de streamings e uma agenda com uma média de 35 shows ao mês.
A ascensão meteórica desta garota de 20 anos nascida e criada na comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, começou em setembro de 2022 logo após o lançamento do PAGODE DA GICA. A repercussão foi tão grande que em dezembro do mesmo ano ela divulgou a segunda parte do projeto: PAGODE DA GICA – DA ROCINHA PARA O MUNDO. Os vídeos viralizaram, alcançaram milhões de visualizações e uma das faixas chegou a ser compartilhada pelo jogador Neymar Jr., impulsionando ainda mais o sucesso do trabalho.
Hoje, ela comemora mais uma conquista, o tão sonhado feat. com o cantor Vitinho. Composta pelo próprio Vitinho e seu parceiro Douglas Lacerda, ‘Carência’, segundo Gica, foi um presente de Deus em sua vida.
“Eu sempre fui muito fã do Vitinho e sempre curti seu trabalho. A primeira vez que o encontrei pessoalmente, falei de cara que eu tinha o sonho de gravar com ele e esse dia finalmente chegou. Não tenho palavras para agradecer a oportunidade de cantar com meu ídolo. Nossa sintonia no estúdio fez com que o som ficasse lindo. Fizemos tudo com muito carinho, amor e espero que a galera curta bastante e se identifique, assim como eu”.
“Fiquei muito feliz em ter recebido o convite da Gica, que é uma menina de um potencial gigantesco. Além de cantora e multi-instrumentista, eu a considero um grande talento da nova geração. Ouvir dela o quanto ela curte o meu som é muito gratificante, pois quando a música é de coração, ela realmente toca as pessoas e as influencia de alguma forma positiva. Sobre a música, fiquei mais feliz ainda dela ter curtido. Fiz ela junto com meu irmão Douglas Lacerda, pensando especialmente no seu projeto. Diante de todas as músicas que recebeu, ter escolhido justamente essa, parece que rolou uma transmissão de pensamentos aí!”, fala Vitinho.
O cantor conta que a autenticidade de Gica chamou sua atenção, principalmente por ser uma menina que carrega suas origens com muita força e humildade. Ele também foi o responsável por dirigir as vozes dessa gravação.
“Ela chegou com segurança e desenrolou com facilidade a missão e isso me deixou bem empolgado e a vontade para a gente poder viajar na canção. Particularmente, super apoio esse movimento das mulheres fazendo sucesso no samba, pois tudo que vier para somar é muito bem-vindo”, completa.
Gica se apaixonou pelo pagode por influência do seu pai que era um grande admirador dos grupos Só Pra Contrariar e Exaltasamba. Estudiosa, aprendeu a tocar pandeiro aos 6 anos de idade. Aos 11 entrou nas aulas de cavaco, aos 12 aprendeu violão e, em seguida, percussão. Atualmente segue em constante desenvolvimento com as aulas de canto que iniciou há quase dois anos.
Multi-instrumentista e compositora, Gica relutou um pouco contra a ideia de estar à frente do microfone.
“Tem menos de um ano que a música se tornou minha profissão. Nunca imaginei que Deus pudesse fazer isso em tão pouco tempo. Eu sempre fui muito tímida no lance de cantar e tocar, mas sempre me incentivaram. No primeiro projeto que gravamos, as coisas deram muito certo e a partir daí, além de viver da música, consegui também ajudar minha mãe e minha família”, conta.
Streaming
Considerada uma das grandes revelações do gênero, Gica cresceu com poucas referências femininas no segmento. Bebeu na fonte de Beth Carvalho, que ouvia quando pequena, nas rodas de samba que frequentava no Rio de Janeiro. Hoje, acompanha com atenção as oportunidades e os destaques das mulheres no pagode.
“A mulherada sempre esteve aí! A gente sempre curtiu e consumiu muito pagode. Hoje, graças a Deus, estamos conseguindo ter mais visibilidade e alcançando novos espaços. A galera está nos respeitando e a tendência é que o movimento cresça ainda mais. Só estamos mostrando o que somos capazes de fazer”.
Acesse o www.culturaamazonica.com.br e saiba mais sobre a região amazônica.