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27 de novembro de 2023Histórias de vida que têm como ponto focal a superação, a busca pela auto-estima e o amor próprio narradas por mulheres de todo Brasil. “Mulheres que se amam” é uma obra literária que traz uma coletânea de 30 histórias, sendo duas protagonizadas por Renata Rodrigues e sua mãe, Vanda Souza, ambas amazonenses. O livro foi lançado em São Paulo e, no dia 2 de dezembro (sábado), será a vez de Manaus, onde as coautoras participam de uma sessão de autógrafos, às 9h30, na Casa Violeta Amazonas, no bairro Planalto.
“Mulheres que se amam” se originou do movimento homônimo, criado pela especialista em autoestima, Bruna Legnaioli, que já ajudou mais de 15 mil pessoas. “O movimento sugere o autoconhecimento, a autoestima e a autoconfiança. O livro reúne 30 mulheres curadas por outras mulheres”, disse Renata, que assina o capítulo, “O preço da mulher forte”.
Na narrativa, Renata traz a história de vida dela, onde desempenha inúmeros papéis, e para encontrar um equilíbrio emocional aprendeu a desmistificar o mito de “super mulher”. “Ser forte é ter coragem de ser vulnerável, é saber pedir ajuda quando necessário e se permitir sentir. Quanto você paga por ser uma mulher forte, o quanto você se tornou exigente com cobranças para alcançar a perfeição? Essa capa precisa ser retirada”, destaca.
Duas amazonenses contam suas histórias de superação no livro nacional “Mulheres que se amam”.
Foto: Divulgação
Renata Rodrigues tem 43 anos, vem de uma família de empreendedores locais, o que lhe rendeu experiência e conhecimento para promover mentoria em gestão de empresas. O seu processo de construção, a partir do autoconhecimento, vem de uma jornada de mais de 10 anos dedicados às especializações terapêuticas e holísticas.
Duas amazonenses contam suas histórias de superação no livro nacional “Mulheres que se amam”.
Foto: Divulgação
Virada de chave – Em 2015, Vanda aceitou caminhar ao lado da filha com o intuito de ressignificar o relacionamento familiar.
“A dor e o amor se encontram no núcleo familiar e na carreira. Não tínhamos uma boa relação (mãe e filha). Foi preciso aceitar o processo do autoconhecimento para progredir”, disse Renata.
Vanda se empenhou em trabalhar a autoestima, equilibrar as emoções para superar bloqueios e evoluir como mulher. Para ela, participar da obra literária é mais uma fase desse processo.
No capítulo “A menina que cresceu aos 57 anos”, Vanda conclama outras mulheres a se permitirem desconstruir padrões, independentemente da idade. “Sempre vivi para família, não me sentia amada e nem capaz. Aos 57 anos me apropriei da mulher que me tornei. Sou mais feliz e segura”, afirma Vanda, hoje com 61 anos.
Atualmente, as duas promovem encontros, lives e um tratamento de imersão vivencial, intitulado Raízes, que acontece periodicamente em Manaus e traz a proposta de ressignificar relacionamentos familiares na fase adulta.
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