Últimos dias para se inscrever no Mestrado em Enfermagem em Saúde Pública da UEA
19 de janeiro de 2024Pesquisa constata que eventos hidrológicos afetam rotina de vida dos peixes amazônicos
19 de janeiro de 2024A 24ª edição do Big Brother Brasil (BBB) começou esta semana com recordes de receita e muito engajamento nas redes sociais. A presença da amazonense Isabelle Nogueira, Cunhã-Poranga do Boi Garantido, no BBB 24 deu o que falar e transformou até mesmo a rivalidade bovina numa união pela nortista.
Segundo especialistas, o expressivo interesse pelo assunto é resultado da identificação gerada no público ao ver “pessoas reais” do outro lado da tela. A análise é do psicólogo da Hapvida NotreDame Intermédica, George Barbosa, que aponta que sensações como afinidade, admiração e até repulsa são naturais e atraem uma audiência cada vez mais fiel. Ele alerta que esse tipo de programa pode acarretar estresse e ansiedade ao ativar alguns gatilhos.
“É comum que o público busque por representatividade; que veja alguém e acredite que ali estão representados seus ideais, valores, ética e moral. Entretanto, também pode acontecer o contrário. Quando uma pessoa não tem nada a ver com as crenças de quem a assiste, pode gerar uma repulsa muito grande”, aponta.
Ainda conforme o especialista, a admiração é outro sentimento que pode ser despertado e gerar engajamento e audiência para o programa.
“Por exemplo, alguém pode ter inteligência emocional para lidar com as situações e aquilo desencadear algo positivo. A pessoa que assiste quer ser assim e passa a acompanhar, seguir nas redes sociais e torcer”, justifica.
O Big Brother Brasil gera muita repercussão e discussão nas redes sociais e na mídia, sobretudo devido aos conflitos e alianças formadas entre os participantes. Diversas pautas, temas sensíveis e relevantes já foram levantados na atração, como racismo, saúde mental, preconceito e machismo.
Nessa perspectiva, George Barbosa pede cautela ao entrar em debates e discussões sobre participantes.
“Quando coloco minha opinião e alguém não concorda, começam as tretas, rola discussão, pode acontecer uma série de coisas”, explica.
Portanto, é necessário ter cuidado ao se envolver com esse tipo de entretenimento que envolve emoções e situações que podem gerar estresse e ansiedade. Diante de alguma circunstância que gere gatilhos negativos, o psicólogo orienta a busca por ajuda qualificada.
Acesse o www.culturaamazonica.com.br e saiba mais sobre a região amazônica.