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4 de abril de 2015MEIO AMBIENTE| O Projeto Tamar, conhecido e reconhecido Nacional e Internacionalmente pela importância na defesa da Vida Marinha, tem como principal foco a Pesquisa, Conservação e Manejo das (05) cinco espécies de Tartarugas Marinhas que ocorrem no Brasil. O Projeto recebeu este nome á partir da junção das sílabas iniciais de Tartaruga Marinha, e desde sua criação em 1980, conquistou o respeito de órgãos Governamentais, Não Governamentais e Iniciativa Privada pelo excelente desempenho, seriedade e comprometimento com seus ideais.
O Projeto Tamar mantém Centros de Visitantes que funcionam como núcleos de sensibilização e educação ambiental, além de oferecerem lazer, entretenimento e serviços em diversos pontos do extenso litoral brasileiro, principalmente em cidades com forte potencial Turístico.
Atualmente, o Projeto Tamar possui Centro de Visitantes na Praia do Forte e Arembepe/BA, Guriri, Regência e Vitória/ES, Ubatuba/SP, Fernando de Noronha/PE, Oceanário de Aracaju/SE e Florianópolis/SC e atua em 25 bases de pesquisa, distribuído em nove (09) Estados brasileiros.
O Portal Cultura Amazônica visitou a base de Florianópolis, o Tamar Floripa, localizado na praia da Barra da Lagoa. Fomos recepcionados por uma equipe multidisciplinar de Pesquisadores, Biólogos e Veterinários, que apresentaram o Centro de Visitantes e seu modo de atuação com visitantes, estudantes, comunidades, comerciantes e pescadores.
Em um ambiente minimalista e pedagogicamente desenvolvido para encantar os visitantes, Daniel Wagner Rogério, biólogo, executor técnico, explica que não existe desova de tartarugas no litoral da região sul devido às baixas temperaturas. “As desovas das Tartarugas Marinhas ocorrem predominantemente no Litoral do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Sergipe e Rio Grande do Norte, no entanto, o Litoral Sul recebe constantemente visitas de tartarugas, posto que elas chegam até esta localidade (Sul) em busca de alimento, aumentando a probabilidade de interação com a pesca, através da captura acidental e ingestão de lixo. Portanto, fazemos um longo trabalho de educação ambiental, com Pescadores, inclusive distribuindo anzóis circulares, com as comunidades litorâneas, onde há presença periódica de tartarugas e com os veranistas e comerciantes para que façam o descarte adequado do lixo”.
Daniel Wagner Rogério complementa que a intervenção humana é um forte fator na morte das Tartarugas Marinhas, “ainda é grande o número de Tartarugas que chegam machucadas por redes de pesca ou com plásticos no estômago. Neste momento inicia nosso papel na reabilitação das Tartarugas, para a futura devolução delas ao seu habitat.”
O Tamar Floripa, conta com infra-estrutura que inclui cinco tanques de observação com exemplares de quatro das cinco espécies de tartarugas marinhas que desovam no Brasil, sala de vídeo e exposições, espaço infantil e loja para venda de produtos Tamar, que além de gerar emprego e renda, posto que vários produtos são confeccionados pelas comunidades atendidas pelo Projeto, também são fontes de recursos para as ações de conservação das tartarugas marinhas e são importantes meios de comunicação com a sociedade.
Na Amazônia, existe um projeto similar a este, o Projeto Pé- de- Pincha, fruto da iniciativa popular que faz referência aos rastros deixados pelos quelônios nas áreas das praias, às tampas de garrafas de cervejas e refrigerantes (as pinchas- como chamadas nesta parte da Amazônia).
Hoje, estão envolvidos 16 municípios e 118 comunidades, sendo 12 no Estado do Amazonas, (Manaus, Barcelos, Maués, Itacoatiara, Barreirinha, Parintins, Canutama, Carauari, Careiro, Nhamundá, Novo Airão e Borba e 04 no Estado do Pará (Oriximiná, Juruti, Faro e Terra Santa).
O projeto visa à Educação Científica e a participação de diversos segmentos sociais, envolvendo Instituições de Ensino Superior (IES) para uma melhor compreensão das presenças dos sujeitos no espaço amazônico, olhá-lo de forma científica e modificá-lo em prol de uma melhor qualidade de vida.
O Projeto Tamar Floripa e o Projeto Pé-de-Pincha são patrocinados pela Petrobrás.
Confira algumas fotos em http://www.culturaamazonica.com.br/project/tamar-floripa/
Conheça mais em http://www.tamar.org.br/ e http://www.pedepincha.com.br/