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18 de julho de 2024Quando, na década de 1980, com início da exploração de petróleo no meio da floresta Amazônica, a Petrobras firmou o compromisso de gerir a atividade de forma transparente, limpa, sustentável e ecologicamente segura. Além disso, todo o trabalho realizado pela companhia nesses mais de 35 anos de atuação na Província Petrolífera de Urucu, em Coari, a cerca de 650 km de Manaus (AM), comprova que é possível produzir petróleo com respeito ao meio ambiente e redução dos impactos sobre a região. Entre as diversas ações, um recorde: mais de 1,4 milhão de mudas plantadas na recuperação ambiental.
Desde o início do projeto, as áreas afetadas são recompostas e, dessa forma, poucas intervenções demonstram que existem equipamentos na floresta. Inegavelmente, é um trabalho minucioso de recomposição da cobertura vegetal e de catalogação das espécies retiradas das áreas de extração de óleo, entre outras medidas ambientais. Ainda assim, viveiros abrigam dezenas de milhares de mudas de cerca de 80 espécies nativas da Amazônia para viabilizar o programa de replantio intensivo, à medida que poços são perfurados. O resultado torna Urucu uma referência internacional no setor.
Segundo o Gerente Geral da Unidade de Produção da Amazônia (UN-AM), Hilter Bandeira, a companhia demonstra um compromisso sólido com a conservação e o reflorestamento, com mais de um terço das áreas de poços não produtores já recuperados ambientalmente.
As técnicas de manejo utilizadas incluem etapas como preparo do solo, descompactação, correção de acidez de solo, adubação verde, implantação de drenagem, plantio de espécies nativas, adubação de base, aplicação de cobertura morta, além de manutenções periódicas e monitoramento constante dos resultados.
“A unidade também mantém 467 milhões de metros quadrados de área verde preservada, evidenciando um cuidado constante com a conservação da biodiversidade e dos recursos naturais da região. Esses números destacam o impacto positivo das ações de reflorestamento da Petrobras, que reforça o compromisso com a sustentabilidade e a preservação ambiental em Urucu”, explicou Hilter.
As práticas de recomposição ambiental incluem o plantio de diversas espécies nativas, com destaque para o ingá-de-metro, ingá-de-macaco, pau-de-balsa, munguba, açaí-solitário, pacotê, buriti, taperebá e lacre. Além disso, há produção de mudas de espécies ameaçadas de extinção, como a seringueira, castanheira, copaíba e andiroba. A abordagem é um dos compromissos da Petrobras em promover a biodiversidade e a preservação ambiental, contribuindo para a restauração de ecossistemas impactados pela atividade.
Para a Gerente Geral de Licenciamento e Meio Ambiente da Petrobras, Daniele Lomba, além do reflorestamento, entre outras práticas, se destaca também o empenho da unidade em reduzir as emissões de carbono e adotar práticas sustentáveis para mitigar as mudanças climáticas.
“A Petrobras implementa práticas de gestão ambiental e sustentabilidade, garantindo que as operações em Urucu, aconteçam de forma responsável e conforme as regulamentações ambientais. A base também desempenha um papel importante no desenvolvimento econômico e social da região, gerando empregos diretos e indiretos e contribuindo para a geração de receitas por meio da produção de petróleo e gás natural”, reforça a Gerente Geral.
Foto: REUTERS/Sergio Moraes
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