A artista indígena visual, Duhigó, nascida em São Gabriel da Cachoeira, na região de Paricachoeira (AM), coleciona importantes participações no cenário nacional divulgando sua arte e posicionando em grande estilo as artes plásticas amazonenses. Desta vez, Duhigó está no ar, compondo a série de documentários “Arte Indígena Contemporânea” do Arte1, o único Canal do Brasil com programação 100% voltada à arte e à cultura. A artista indígena é uma dos oito convidados da série, disponível no Canal por meio de seu aplicativo próprio, que proporciona 7 dias gratuitos para degustação aos expectadores que instalarem o App, e nas principais redes de TV à cabo do país.
A série lança toda semana um dos oito episódios de 30 minutos cada, dedicados à história e ao processo criativo de oito artistas indígenas (Carmézia Emiliano, Edgar Kanaykõ, Emerson Uýra, Duhigó Tukano, Arissana Pataxó, Aislan Pankararu, Paulo Desana e Yacunã Tuxá) que estão despontando no cenário atual. Com a série, o canal Arte1 tem a intenção de colaborar com um movimento recente e necessário, que envolve instituições de arte do mundo todo, voltando suas ações para uma reparação histórica e de reconhecimento de expressões artísticas que foram negligenciadas e silenciadas ao longo de séculos.
Além de Duhigó, mais dois artistas que vivem no Amazonas Paulo Desana e Emerson Uýra participam da série. O documentário de Duhigó já está disponível, gratuitamente, na seção “degustação” no aplicativo do Arte1 e no arte1play.com.br, plataforma de streaming própria do Canal.
Para Duhigó participar das gravações do documentário foi uma possibilidade de contar sua história e deixar marcado, em mais um arquivo, a memória dos Tukano, um dos objetivos de sua arte.
“Eu estou feliz que as pessoas que conhecem os Tukano vão poder ver minhas obras e as pessoas que não conhecem a cultura Tukano e a Duhigó, vão me conhecer”, disse Duhigó.
No documentário a artista Tukano apresenta seu cotidiano, suas crenças e mitos, inspirações para sua obra, sua trajetória artística e, principalmente, suas obras de arte, hoje reconhecidas nacionalmente. Entre os destaques apresentados no documentário de Duhigó no Arte1 estão o processo criativo da artista e sua chegada ao Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP). As gravações foram realizadas em São Paulo e Manaus, tendo como locações a casa da artista, o ateliê do Instituto Dirson Costa de Arte e Cultura da Amazônia e a sede da Manaus Amazônia Galeria de Arte, gestora da carreira de Duhigó.
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